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Associação dos Militares da GNR reforça os seus objetivos junto do General Comandante Geral da Guarda

Redação

Depois da Associação dos Militares da GNR (AUG/GNR) ter-se reunido com a Ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, para abordar questões sobre a melhoria das condições profissionais e operacionais da Guarda Nacional Republicana, os membros da associação também foram ouvidos pelo General Comandante Geral da Guarda, na pessoa do Tenente-general Rui Alberto Ribeiro Veloso.

Recorde-se que a associação destaca-se como a única entre seis associações profissionais da Guarda Nacional Republicana (GNR) com sede no concelho do Marco de Canaveses. Liderada por figuras locais, como o presidente da Direção Nacional, Josias Alves (Alpendorada), o presidente da Mesa da Assembleia Geral, comandante Gilberto Monteiro (Torrão), e o presidente do Conselho Fiscal, Hélder Amorim (Marco de Canaveses). A associação tem como lema "Dignidade, Respeito e Dedicação".

Segundo comunicado da Associação dos Militares da GNR (AUG/GNR), o Tenente-general Rui Alberto Ribeiro Veloso destacou "a necessidade de se proceder à alteração dos diplomas legais, incluindo o Estatuto do Militar da GNR, o Estatuto Remuneratório, as portarias de avaliação de desempenho e mérito, bem como regulamentações relativas aos serviços remunerados".

Durante o encontro, foi sublinhada, por parte da AUG/GNR, a importância de uma carreira "condigna" para os militares da GNR, apresentada como "um investimento ao invés de uma despesa". A associação enfatizou a relação entre a segurança proporcionada pela GNR e o crescimento económico do turismo, que em 2023 representou cerca de 33,8 mil milhões de euros, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), significando "quase metade do crescimento do nosso Produto Interno Bruto e assim também responsável pelo superávit financeiro verificado".

Foi feita referência ao "impacto da segurança no aumento do número de turistas", com exemplos como o crescimento significativo das visitas de turistas franceses em 2016, após atentados terroristas em França. A segurança oferecida por Portugal foi apontada como um dos fatores decisivos para o país "continuar a atrair visitantes e manter-se competitivo no setor turístico". A associação foi mais a fundo e argumentou da seguinte forma: "Para estabelecer a relação entre este crescimento e a atividade realizada pela GNR e outras forças, trás-se à colação o pretérito ano de 2016, no qual, se verificou um crescimento abrupto das chegadas de turistas franceses, cerca de 20% superior a 2015, com quase o dobro do crescimento dos alemães, com 11,6%, dos britânicos com 11,3% e de nuestros hermanos espanhóis com 9,9%. Tal, adquire ainda mais importância, quando segundo a SIBS, naquele ano foram precisamente os franceses que mais gastaram em Portugal. Tais valores apenas são explicados, pelas ocorrências de terrorismo, que a França sofreu, designadamente, em janeiro de 2015, o chamado massacre do Charlie Hebdo, em novembro do mesmo ano o ataque ao Bataclan e em julho de 2016, o atentado de nice. Ora, tal provou, que o crescimento económico referente a 2016 e até mesmo o de 2023 não se deveu às politicas económicas desenvolvidas, nem ao sol, às praias e boas condições de alojamento ou até à excelente gastronomia, Portugal vende segurança. Deste modo, este país, não pode permitir, que a reboque da falta de atratividade da função policial, se venha a efetivar uma depuração dos seus melhores efetivos e a consequente quebra os indicadores de segurança, afetando aquele que é o principal componente de crescimento económico português, o turismo".

A associação também destacou a necessidade de "aumentar os investimentos em defesa para cumprir as metas de 2% do PIB". No contexto da Lei Orgânica da GNR, foi reforçado que a Guarda desempenha "um papel central na política de defesa nacional, incluindo situações de guerra ou emergência, o que exige melhorias em material, equipamento e instalações", foi ainda acrescentado que "existe a necessidade premente de a GNR atribuir defensor ou proceder ao pagamento de despesas judiciais, de militares agredidos durante as suas funções ou por causa delas, sem que exista necessidade dos lesados efetuarem qualquer requerimento".

A AUG/GNR reconheceu "o empenho do General Comandante Geral na resolução de problemas das forças e serviços de segurança".

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https://averdade.com/a-associacao-da-uniao-de-guardas-reforca-defesa-dos-direitos-dos-militares-da-gnr/