A PELE - Associação Social e Cultural lançou o convite para a participação num percurso sonoro pela cidade de Amarante, no âmbito da exposição "As Bravas: Um manifesto", que se irá realizar no dia 11 de junho, sábado.
Esta iniciativa terá início às 17h30 na Alameda Teixeira de Pascoaes, em frente à Câmara Municipal de Amarante, e, ao longo de duas horas, irá percorrer as ruas da cidade, passando pelo Mercado Municipal, o Parque Florestal, o açude do rio, a Quelha das Garridas, Largo de Santa Clara até chegar ao Largo de São Gonçalo, onde está presente a exposição de Paulo Pimenta, nos Claustros do Mosteiro de São Gonçalo.
"À chegada, os participantes vão encontrar uma exposição-instalação que cruza territórios e gerações, através de um arquivo sonoro e visual que propõe a construção de um novo Enxoval. O fio condutor entre o percurso e a instalação é um Manifesto, escrito a várias mãos, que desoculta invisibilidades e grita por mudanças urgentes", comunicou Maria João Mota, da PELE, uma estrutura artística criada em 2007 para afirmar a arte enquanto espaço privilegiado de diálogo e criação coletiva.

Esta atividade tem como parceiros as entidades Centro Local de Animação e Promoção Rural do Marão, a Junta de Freguesia do Bonfim, Asas de Ramalde, Projeto Sinergias 8G – Cooperativa Arrimo e o Grupo de Bombos "As Rosas de Santa Maria de Jazente".
A inscrição é gratuita e obrigatória online, sendo que a iniciativa é destinada a maiores de 12 anos dado o "nível de dificuldade elevado" do percurso, informa um comunicado da autarquia.
"As Bravas" integram o projeto ENXOVAL – Tempo e Espaço de Resistência, financiado pela iniciativa PARTIS da Fundação Calouste Gulbenkian que, desde 2019, explora as temáticas da igualdade de género através das práticas artísticas, cruzando grupos comunitários Amarante e do Porto e conta com a parceria do município de Amarante.
Texto redigido com o apoio de Francisco Pinto, aluno estagiário da Escola Superior de Educação de Viseu.