A APSI – Associação Para a Promoção da Segurança Infantil e a GNR – Guarda Nacional Republicana lançaram a campanha "A morte por afogamento é rápida e silenciosa".
Segundo o Relatório de Afogamentos de Crianças e Jovens 2002-2021, ocorreram 274 mortes e 617 internamentos de crianças e jovens em Portugal, considerada a segunda causa de morte acidental nestas faixas etárias.
A GNR vai aumentar, de 15 de julho a 15 de setembro, a realização de ações de sensibilização "no sentido de reforçar a consciencialização da sociedade para a problemática do afogamento de crianças e jovens, em piscinas e em ambientes naturais, em toda a sua área de competência no território nacional", segundo comunicado enviado à comunicação social.
A APSI contabiliza, em 2022, 20 anos de Campanhas de Prevenção de Afogamentos de Crianças e Jovens. A campanha deste ano apresenta-se com uma nova imagem e filme, com a preocupação de "salvar vidas que ainda mal começaram!", acrescenta o comunicado.
Segundo o relatório da APSI, o número médio de mortes por afogamento diminuiu nas últimas duas décadas de 27 (média/ano 2002-2004) para 16.5 (média/ano 2005-2020) e mais recentemente para 9.4.
Conforme o estudo, atualizado em julho de 2022, foram retiradas algumas conclusões a propósito dos padrões de ocorrência dos afogamentos com crianças e jovens: é nos rapazes que se verifica o maior número; as piscinas são o local onde acontecem mais; nos últimos anos tem havido poucos casos em poços e tanques; a maior parte dos afogamentos em piscinas foi com crianças dos 0 aos 4 anos; nos rios/ribeiras/lagoas aconteceram mais no grupo dos 10 aos 14 anos; aconteceram mais em junho, julho e agosto.