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Foto: Município de Paredes1

No passado sábado, dia 27 de junho, o Centro Escolar de Paredes acolheu o regresso da Assembleia Municipal. Durante a sessão, foram aprovadas as contas da Câmara Municipal de Paredes relativas a 2019.

Na ocasião, Alexandre Almeida, presidente do executivo, reconheceu que as contas apresentadas refletem mais um ano “rigoroso, transparente e eficaz. Em dois anos o passivo da autarquia reduziu mais 15 milhões de euros. Parece coisa pouca, mas são 625 mil euros por mês”, frisou, acrescentando que o passivo em 2017 foi de 103 milhões de euros e em 2019 ficou em cerca de 88 milhões de euros:

Conseguiu-se uma poupança num contexto em que a autarquia tem vindo a perder receita, com a baixa do IMI de 0,4% para 0,33% o que representa uma perda de receita anual de 2 milhões de euros.

Foto: Município de Paredes1

No ano passado, pela primeira vez, a Câmara Municipal de Paredes não usou o empréstimo de curto prazo, conseguindo reduzir 20% dos juros bancários pagos de 2018 para 2019. As dívidas a fornecedores reduziram 5,1 milhões de euros face a 2017 e os pagamentos em atraso diminuíram 2,8 milhões de euros em relação a 2017. “Estas contas mostram uma gestão financeira equilibrada e poupança a vários níveis, sem nunca deixar de executar um Quadro Comunitário de Apoio que estava por utilizar”, sublinha o autarca.

No período relativo às contas aprovadas, a autarquia conseguiu aumentar o respetivo património, ao qual adicionou, por exemplo, o Complexo das Laranjeiras e o edifício da Antiga Adega Cooperativa de Paredes. Alexandre Almeida salienta que, “não fosse saneamento das contas, a autarquia não teria capacidade para gastar 400 mil euros em computadores e entregá-los às escolas para distribuir pelos alunos dos agregados mais carenciados, durante a fase da pandemia da COVID-19”.

Foto: Município de Paredes1

Para terminar, o autarca pronunciou-se sobre a “gestão equilibrada que tem sido feita” e que quer manter no futuro:

Este é o caminho que nos permitiu fazer uma coisa que nunca tinha sido feito até agora que é colocar dinheiro nas mãos dos presidentes de junta de freguesia para que consigam fazer obra nas suas freguesias.