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O Navis4 – Terminal Operating System (TOS), implementado pelo operador do terminal de contentores de Leixões (Yilport) entrou em funcionamento no dia 16 de janeiro, decorrendo a normal fase de ajustamento às especificidades do porto de Leixões.

Pela “necessária adaptação” dos seus utilizadores ao novo sistema, nas primeiras três semanas de implementação, os tempos de entrada e de permanência de parte dos 1.300 camiões que diariamente procuram o porto de Leixões, ficaram “excecionalmente abaixo das médias habitualmente registadas”, revela a APDL em comunicado.

Os constrangimentos provocados pelas obras de repavimentação dos terminais levaram os transportadores a manifestar a sua preocupação. “Relativamente às necessárias obras de repavimentação, muito solicitadas, e que vão trazer melhorias e benefícios nas condições de operação, estas terminarão brevemente no terminal Norte e em meados de junho, no terminal Sul”, informa.

As preocupações dos transportadores foram manifestadas no âmbito do grupo de trabalho, criado no seguimento da assinatura de um Memorando de Entendimento para o Aumento da Eficiência Portuária, liderado pela APDL e que integra os concessionários dos terminais de contentores e de carga geral, TCGL e YILPORT, a AGEPORT, APAT e a Associação de Transportadores Públicos e Rodoviários de Mercadorias – ANTRAM.

“Embora seja já evidente a acentuada tendência para a normalização dos tempos de entrada e saída do porto, a acumulação de um quadro de fatores que extravasam o âmbito do porto foi sendo evidenciado em sede do grupo de trabalho, motivando a manifestação da preocupação dos transportadores, decorrentes de dificuldades no correto planeamento do transporte rodoviário por alterações de última hora, dificuldades na articulação com parques de periferia do porto e o aumento dos custos fixos por via do aumento de combustíveis e salariais e a redução dos temos de operação, agora rigorosamente controlados pelos tacógrafos digitais”, pode ler-se no comunicado.

Neste contexto, um grupo de transportadores fizeram-se representar através de uma plataforma e solicitaram uma compensação pelo acréscimo de tempo de permanência no porto.

A Administração dos portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, S. A., entidade a quem compete promover e defender a eficiência e a reputação do porto de Leixões, esteve “sempre empenhada em resolver os problemas do setor rodoviário tendo, para tal, reunido com todas as entidades competentes no sentido de obter o necessário consenso para a desmobilização da paragem destes transportadores. A verdade é que mesmo com os esforços que a APDL canalizou para a resolução desta situação, em sede negocial, não foi possível alcançar o consenso, desígnio que melhor serve o porto de leixões e todos o que dele se sevem”, explica.

A APDL garante que “mantém a disponibilidade para dialogar com todos os agentes como tem sido seu apanágio”.