jorge de vasconcelos 1
Publicidade

Do Festival da Canção “lá da escola”, à banda “Nacional 15” e, mais recentemente, “Batista Compê”, o músico penafidelense Jorge de Vasconcelos prepara-se para lançar um projeto de originais.

Foi aos 16 anos que Jorge de Vasconcelos comprou a sua primeira guitarra. Começou a “tocar de ouvido, a aprender sozinho” e, o então presidente da Associação de Estudantes da Escola Secundária de Cinfães (onde vivia na altura), organizou “o primeiro Festival da Canção lá da escola”, recorda alegremente.

jorge de vasconcelos 2

“Ínclita Geração” foi a primeira banda da qual fez parte na juventude, mas é a banda “que tinha um nome esquisito” e que recorda como o início da sua aventura musical. Chamava-se “Ksena Fixese” e, passados dois ou três anos, deu origem à banda “Nacional 15”. Este foi o projeto que teve mais sucesso, “editamos um álbum, fizemos inúmeros concertos, fomos às televisões”, conta Jorge.

Ao longo dos anos, o músico trabalhou “em várias coisas”: trabalhou no estúdio penafidelense “Industria Rock”, deu aulas de música e, depois de “Nacional 15” acabar, foi tendo alguns projetos a tocar individualmente. Até que iniciou uma banda de covers com Eduardo Peixoto, outro penafidelense, chamada “Batista Compê” (uma vez que se apresentava sob o nome Jorge Batista). De Jorge Batista, passou a apresentar-se como Jorge de Vasconcelos quando se apresentava sozinho.

jorge de vasconcelos 1

Depois da passagem por uma pandemia e de muitos anos a tocar covers, principalmente em bares, Jorge sentiu-se “cansado de tocar músicas de outros, quero tocar coisas minhas. Já há uns anos, ando a escrever músicas e, para breve, vou lançar o meu primeiro tema a solo que já está praticamente finalizado”, revelou ao Jornal A VERDADE. O projeto a solo, assina sob um novo nome artístico: LuVasco.

Mas não é só da música que vive Jorge. Para além do projeto a solo em que está a trabalhar, Jorge é também professor de teatro. No ano passado, fundou um grupo de teatro juntamente com amigos docentes, os ProfeTrolls. “Fazemos essencialmente peças de teatro que fazem parte do plano curricular, como “A Farsa de Inês Pereira”, de Gil Vicente; “Os Maias”, de Eça de Queirós, ou “Felizmente há Luar”, de Luís de Sttau Monteiro”, explica.

jorge de vasconcelos 2

Em dezembro, Jorge de Vasconcelos foi homenageado pela Associação Projecto Mais Rans na “1ª Gala de Prémios d’Honra”, onde lhe foi atribuído o “Prémio d’Honra 2023″, na categoria de música, o que o deixou “muito contente”, porque “uma pessoa gosta de ser acarinhada, gosta de ser reconhecida pelo seu trabalho”.

Na próxima sexta-feira, dia 21 de junho, o músico vai atuar como Jorge de Vasconcelos no Penafiel Passeio D’Moda, com um concerto de covers. Para o concerto de originais, ainda teremos que aguardar.