antonio silva artrite psoriatica
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Este sábado, dia 29 de outubro, assinala-se o Dia Mundial da Psoríase, que é uma doença inflamatória crónica que leva a várias limitações diárias. António Silva, de Penafiel, descobriu que tinha artrite psoriática há quatro anos, após décadas de sofrimento com os sintomas, mas revela hoje “força de viver”.

Caracterizada por ser uma doença articular inflamatória crónica que afeta pessoas com história pessoal ou familiar de psoríase, a artrite psoriática evolui por surtos, podendo provocar dor, limitação e incapacidade funcional em graus variáveis, de acordo com a CUF.

A primeira crise de António Silva surgiu há cerca de 30 anos. Era então camionista e refere que desde aí “nunca mais foi a mesma pessoa”. Tinha dores nos pés, mãos, costas, “ombros tortos”, o pulso e a parte de trás “muito inchados”, “era o corpo todo”. Havia dias em que “não conseguia andar, ficava com as costas atrofiadas e as pernas e as ancas dormentes”.

Quando começou a ser seguido, em Penafiel, teve de fazer fisioterapia, mas António Silva garante que não lhe resolvia o problema. Anos mais tarde, em 2018, é que começou a ser seguido no Hospital de São João e foi aí que veio o diagnóstico da artrite psoriática, passando a ser seguido na Reumatologia.

Há 10 anos, teve de pedir a reforma porque esta é uma doença que o impedia de trabalhar. Ficou sem a carta de veículos pesados e com restrições para conduzir, mas que, entretanto, já não são necessárias.

Passou a “tomar a medicação certinha”, fez tratamento aos pulmões e, de cinco em cinco meses tem de ir a uma consulta e fazer análises. Hoje, aos 61 anos, ainda precisa de algum apoio da esposa para se calçar, por exemplo, mas afirma que anda “bem”. “Vou tendo um bocado de força de vontade e vou andando, graças a Deus. Hoje tenho força de viver”, sublinha, referindo, no entanto, que já começou a ser tratado “muito tarde”.

Para se manter ativo e entretido, António Silva encontra-se a frequentar um curso de Assistente Familiar e de Apoio à Comunidade. “Embora tenha problemas, gosto do que faço. Sou um bocado divertido”, conta. Além disso, canta também no rancho local.

Saiba mais sobre esta doença aqui.