O líder do Chega, André Ventura, visitou, na tarde desta quinta-feira, dia 22 de fevereiro, a empresa Granitos do Norte, localizada em Favões, na freguesia de Bem Viver, no concelho do Marco de Canaveses.
Em entrevista ao Jornal A VERDADE, após a visita, André Ventura destacou a importância deste tipo de contacto local com os empresário. “Temos de promover empresas que exportam, porque o mercado português não é suficiente para termos empresas de grande dimensão, a nível europeu, e isso cada vez mais é uma necessidade”, frisou.
Acompanhado de uma comitiva de apoiantes, o líder do Chega afirmou que, com estas visitas, procuram “sensibilizar o país para a necessidade de criar uma cultura fiscal, empresarial, jurídica que apoie estas empresas. Em conversa com o empresário, disse-me que um dos fatores mais importantes é o investimento em máquinas que passam o meio milhão de euros. Isto só é possível ser feito se houver, ao mesmo tempo, um sistema que permita que este investimento tenha retorno, porque se não as empresas acabam por fechar. Mais de 100 trabalhadores, só aqui, geram uma economia de escala, uma economia local”, referiu.

Este é um trabalho que o Chega pretende desenvolver “para mostrar que não é o Estado que tem de criar emprego e riqueza, são empresas como esta. É dar um estímulo, um incentivo e dizer que vamos trabalhar para que mais empresas como esta tenham condições no futuro de prosperar, mesmo com concorrência muito desleal como nos foi dito aqui”.
Sobre o IC35, uma ligação muito pedida pelos empresários do setor do Granito, André Ventura defendeu que o “transporte é fundamental. O transporte e as vias que permitem esse transporte tornaram-se numa questão decisiva na economia. Quem transporta mais rápido, de forma mais eficaz, é quem tem melhores resultados. Se queremos que as nossas empresas tenham bons resultados, não podemos levar o granito para Lisboa ou para o Porto, quem faz esta exploração e este tratamento, tem de ter condições de mobilidade, de competir com os melhores da Europa”, apontou.

“Ouvimos hoje aqui que se exporta para a Suíça, França, Irlanda, Inglaterra, Alemanha…se as empresas não tiverem condições de fazer esta exportação da forma mais otimizada possível, vão acabar por ficar em concorrência desleal com outros países. É isso que cabe aos políticos fazer, dar-lhes essas condições”, concluiu André Ventura.



