ana rita jose cruz casal queima das fitas
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Costuma-se dizer que não existe sítio, hora, nem idade certa para encontrarmos o amor e foi precisamente “um acaso” que levou Ana Rita e José Cruz a conhecerem-se durante a primeira Queima das Fitas pós-covid.

Apesar da queima ser associada a momentos festivos e de diversão, ambos os jovens encontravam-se em trabalho durante a Queima das Fitas de Coimbra. Ana Rita Cunha, natural de Lousada, estava prestes a terminar a licenciatura em Jornalismo e Comunicação e colocava os seus conhecimentos em prática através da Televisão da Associação Académica de Coimbra (tvAAC).

Por outro lado, José Cruz era um dos elementos da equipa de produção. Devido às áreas semelhantes e a um trabalho de parceria, desde cedo começaram a surgir “algumas trocas de olhares. Conhecemo-nos no dia 22 de outubro de 2021 na Queima de Coimbra. O nosso encontro foi um acaso. Cheguei mais cedo do que o suposto à tvAAC, onde estava a trabalhar, e, não estando ainda dentro do meu horário de trabalho, fui acompanhar uma colega numa tarefa que tinha de fazer. Basicamente, ela tinha de entregar conteúdos à equipa de produção e foi lá que o vi. Reparei logo nele e trocamos uns olhares”.

No entanto, Ana Rita Cunha confessa que “não dei muita importância por não acreditar, na altura, que nada que aconteça numa queima seja para ser a sério”. Embora, tempos mais tarde, a vida iria mostrar-lhe exatamente o contrário.

José Cruz partilha da opinião de que o encontro foi “curioso e invulgar”. A mesma troca de olhares deixou em si “um desejo de a conhecer mais e lutei por conhecê-la”, partilha. As semelhanças na profissão foram o mote ideal para “conversar com ela sobre a área audiovisual e conseguir manter algum contacto”, acrescenta.

Apesar das conversas, trocas de olhares e assuntos em comum, a ideia de que a Queima das Fitas não era o sítio para encontrar o amor não abandonava o pensamento de ambos, mas sobretudo de Ana Rita. “Acho que existe muito a ideia de que a Queima das Fitas e festividades do género estão conotadas a experiências momentâneas e não tanto a encontrar alguém e algo que se torne duradouro. Daí não ter dado muita importância e tudo só se ter começado a desenvolver mais tarde”, conta.

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José Cruz vive em Braga e a ideia de que era “de longe” afastava ainda mais a possibilidade de que poderia tornar-se em algo sério. “Tendo ficado a saber que ele era de longe, ainda menos convicta fiquei, porque pensei que nunca mais o veria”. 

Mas o desejo de se conhecerem melhor permaneceu e José Cruz “não desistiu” até que se voltaram a encontrar já noutro contexto, longe de festas e confusões. Foi aí que tiveram a oportunidade de falarem mais abertamente sobre sonhos, objetivos e visões e de perceberem que algo surgia nos dois.

A vida acabou por mostrar-lhes que os lugares mais improváveis podem levar a “verdadeiras histórias de amor” e apesar de jovens, acreditam que “não existe sítio que defina o amor”.

Foi na cidade de Coimbra e durante a Queima das Fitas que tudo começou e, por isso, o casal garante que “sempre que possível tencionamos lá voltar porque foi o momento em que nos conhecemos e o bichinho nasceu. Foi o sítio que nos juntou, acreditamos que vamos querer regressar sempre lá”.

Ana Rita Cunha e José Cruz têm em comum não só a área profissional, mas o gosto por “novas aventuras e experiências”. Motivo que os leve a participar em festivais de verão ou a viajar pelo mundo, até à data aventuraram-se por Paris e, ainda, voaram até Milão e Lecce na Itália. 

A jovem natural de Lousada termina por afirmar que “é bom ter encontrado alguém que gosta de explorar e se aventura em experiências novas comigo. Acho que é mais isso que nos une e que nos proporciona momentos incríveis e diferentes“.