aluna alpendorada
Publicidade

Entrar no curso de medicina sempre foi uma certeza para Ana Beatriz Silva, aluna da Escola Secundária de Alpendorada, e a motivação para “muito esforço, porque sabia que precisava de uma média muito alta”.

Os hábitos de estudo e definição de horários sempre fizeram parte da rotina da jovem estudante. Ferramentas “importantes” na entrada para o secundário. “Essa é a fase em que temos de saber estudar. Sempre me disseram para me aplicar desde o início, porque se chegarmos a casa e revemos a matéria que demos na aula, quando estamos a chegar ao teste é muito mais fácil”, afirma.

whatsapp image 2022 09 03 at 19.54.38

Na entrada para o 10.º ano, Ana Beatriz Silva preferiu dedicar- -se, sobretudo, ao estudo. “Como sabia que queria um curso com uma nota muito alta, decidi não ter muitas atividades extracurriculares. Participei em algumas coisas, mas como a escola já me exigia muito tempo, achei melhor fazer assim e funcionou”, frisa a jovem.

Encontrar um método de estudo “de qualidade” foi o segredo encontrado para alcançar a média de 19,5 valores, no curso de Ciências e Tecnologias. “O 10.º ano foi o pior, não pela falta de tempo, mas porque andava muito stressada. No ano seguinte, estudei menos, mas melhor, até porque tempo de estudo não é sinónimo de qualidade. Tinha mais coisas para fazer, mas como já sabia o que funcionava, acabei por estudar menos, mas com melhor qualidade”, recorda.

cinel banner jornal setembro2022 4

Dentro e fora da escola o apoio sempre foi “constante. Os meus pais sempre me apoiaram imenso e deram-me total disponibilidade para estudar. Quanto aos professores, tenho a certeza de que se não tivesse tido docentes tão bons, não teria esta média. Adorei todos, mas nas principais disciplinas do meu curso, biologia, físico-química e matemática, tivemos mesmo muita sorte”.

banner 5

Para Ana Beatriz, as notas “não são só dos alunos, mas resultam de três pilares: 80% do nosso esforço e o resto vem da qualidade dos professores e apoio da família. Fazem muita diferença, por isso, também acho que tinha de lhes agradecer”.

banner 6

O sonho pela medicina vai agora ser concretizado com a entrada na faculdade. Para trás fica o ensino secundário e a experiência de quem por lá passou. “O mais importante é começar a estudar logo no 10.º ano e não deixar arrastar as matérias. Eu detestei o meu primeiro período, foi mau ao nível das notas e, psicologicamente, estava muito ansiosa. No entanto, no 12.º ano, sabia que a minha base era satisfatória”.

banner 3

Para quem ambiciona ingressar em cursos com médias mais elevadas, a agora aluna universitária alerta para que “se apliquem desde o primeiro período do 10.º ano” e encontrem o método de estudo mais adequado. “Eu falava sozinha como se estivesse a dar uma aula e, em algumas disciplinas, funcionou e senti-me confiante. Mas depende das pessoas”.

banner 4

Aos 18 anos, Ana Beatriz Silva prepara-se para iniciar o percurso em Medicina. “Sempre pensei em hematologia. Ultimamente tenho pensado também em psiquiatria, cardiologia, mas ainda tenho muito tempo”, concluiu.

A jovem entrou em Medicina na FMUP.