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O primeiro seminário de promoção e reconhecimento da Serra da Aboboreira como Paisagem Protegida Regional teve lugar esta quinta-feira, 12 de janeiro, no Instituto Empresarial do Tâmega, em Amarante.

“Paisagem Protegida Regional da Serra da Aboboreira: O processo, os desafios e as oportunidades” foi o tema da primeira sessão, levando-se a debate as motivações, o processo e os desafios, assim como as oportunidades e os desafios na implementação e gestão da Paisagem Protegida.

A mesa redonda contou com as intervenções de Luís brandão Coelho, diretor regional adjunto da Direção Regional de Agricultura e Pesca do Norte, Gonçalo Rodrigues, vereador da Câmara Municipal de Ponte de Lima, Miguel Portugal, chefe de divisão da Áreas Classificadas do Norte do ICNF, com moderação de Joaquim Alonso, professor do Instituto Politécnico de Viana do Castelo do Centro de Investigação em Biodiversidade  e Recursos Humanos.

No total serão três os seminários temáticos com a Serra da Aboboreira em destaque, divididos pelos três concelhos abrangidos pelo território. Amarante abriu a “porta” ao debate, mas “mais importante do que os concelhos é a serra. A agregação dos três municípios resulta da vontade de levar esta marca além fronteiras e isso deve ser o que queremos atingir”, frisou o presidente da Câmara de Amarante, José Luís Gaspar.

O autarca afirma que o objetivo passa por “criar marcas distintivas, territórios que podem ser uma mais valia para o desenvolvimento do todo”

Os seminários são promovidos pela Associação de Municípios do Douro e Tâmega que pretende reunir “um conjunto de entidades que têm questões de responsabilidade nesta área, com experiência na gestão de outras áreas protegidas para depois conseguirmos ter outras perspetivas de futuro”, frisa Cristina Vieira, presidente do conselho diretivo da AMDT.

O projeto inicial tem como objetivo a criação da área protegida da Serra da Aboboreira e prevê-se que em fevereiro, “possa ter saída em Diário da República”, explica.

Cristina Vieira destaca que, resultado deste projeto, será criada uma entidade para assumir a gestão do território, a mesma que terá “responsabilidades para assumir. Os municípios vão ter custos e, por isso, temos de programar um conjunto de ações, nomeadamente candidaturas a fundos comunitários e explorar ao máximo todo o território”

O objetivo final é “preservar a área protegida e ao mesmo tempo potenciar o território”, conclui.

Em fevereiro, será a vez de Baião e Marco de Canaveses darem continuidade à iniciativa, com o Seminário “Património Natural”, no dia 2, e “Património Cultural e Paisagístico”, no dia 23, respetivamente.