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Cerca de 150 alunos de Escolas de Paredes, Gondomar e Valongo vão plantar 600 carvalhos no Parque das Serras do Porto em defesa da floresta autóctone.

No dia 1 de fevereiro, as crianças dos 5.º e 6.º anos dos três concelhos acima mencionados vão, pelas 11h00, realizar uma ação de reflorestação, onde serão plantados 600 carvalhos, numa área de dois hectares de confluência dos três municípios localizada na Rua do Belói (N29-1), no Lugar de Aguiar, em Aguiar de Sousa, concelho de Paredes.

Esta iniciativa surge no âmbito de um projeto da REN que irá permitir a plantação de 11 mil carvalhos em 42 hectares do Parque das Serras do Porto até ao final de 2023. Ao mesmo tempo que a REN irá doar uma viatura 4×4 à Associação de Municípios do Parque das Serras do Porto, de forma “a reforçar o compromisso da empresa com a prevenção de incêndios rurais”.

Desde 2009, a REN doou 90 veículos no âmbito da prevenção de fogos florestais, 60 veículos foram doados a corporações de bombeiros voluntários e 30 a equipas de prevenção de incêndios da proteção civil das autarquias.

O momento vai contar com a presença de Alexandre Almeida, presidente da Câmara Municipal de Paredes e presidente da Associação de Municípios do Parque das Serras do Porto, Marco Martins, presidente da Câmara Municipal de Gondomar, José Manuel Ribeiro, presidente da Câmara Municipal de Valongo e Nuno Ribeiro, diretor de operações da REN.

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Para Alexandre Almeida, presidente da Associação de Municípios do Parque das Serras do Porto, que engloba os concelhos de Gondomar, Paredes e Valongo, esta ação “integra-se na estratégia das boas práticas de gestão de paisagens protegidas. A ação visa sensibilizar os mais jovens para a importância de preservar este espaço verde que é de todos. Estimula a promoção da floresta nativa e ao mesmo tempo a prevenção de incêndios. O Parque das Serras do Porto é o maior pulmão da Área Metropolitana do Porto que deve ser preservado e é sem dúvida uma prioridade na agenda ambiental do norte do país”.

Já João Faria Conceição, administrador executivo da REN, afirma que “a defesa da floresta autóctone é uma prioridade para a REN, que tem 23 mil hectares de áreas de servidão inseridas em espaços florestais. Trabalhamos diariamente na gestão destas áreas onde se inclui a limpeza e a reflorestação com espécies autóctones, aumentando a biodiversidade e a resiliência da floresta. Até 2025, a REN pretende reflorestar 50% das suas áreas de servidão em floresta”.

Segundo nota de imprensa, a floresta autóctone “é composta por árvores originárias do próprio território, estando por isso mais adaptadas às condições do solo e do clima, e sendo, por isso, mais resistentes a pragas, doenças, períodos de seca ou de chuva intensa, do que outras espécies introduzidas. Adicionalmente, são habitat de espécies animais autóctones, muitas delas também em vias de extinção.

Acrescentando que “as florestas autóctones, embora de crescimento mais lento, são também normalmente mais resistentes e resilientes aos incêndios florestais”.