Alunos e comunidade escolar das escolas e jardins de infância de Amarante, Baião e Marco de Canaveses foram desafiados, pela Associação Amigos do Rio Ovelha (AARO), no dia 5 de fevereiro, a criar confetes ecológicos para o Carnaval de 2025.
De acordo com a AARO, o objetivo passa por "abrir mão da tradição que deixa o Carnaval ainda mais colorido. Têm surgido nas redes sociais algumas sugestões de confetes sustentáveis, feitos com folhas de plantas/árvores, tão coloridos quanto os de papel, mas muito mais sustentáveis, baratos e que qualquer um pode fazer", explica a associação.
O desafio foi lançado às seguintes escolas: EB1 do Marco; EB1 da Picota; EB1/JI da Freita; EB1/JI da Barroca; EB1/JI da Searinha; EB1 da Esperança; Jardim de Infância de Vila Verde; Jardim de Infância de Vila Nova; Jardim de Infância Quinta do Casal; Jardim de Infância dos Murteirados; Jardim de Infância do Ramalhais; Jardim de Infância de Sobretâmega; Agrupamento de Escolas de Marco de Canaveses; Centro Escolar Ilídio Sardoeira – Amarante; Agrupamento de Escolas Teixeira de Pascoaes – Amarante; Escola Básica do Marão – Amarante; Agrupamento Vale de Ovil – Baião;

Nas escolas, os alunos terão de "recolher e juntar o material que fica caído nas ruas, parques, recreios escolares ou nos jardins e usar um furador de papel para cortar o confete. Quanto mais variedade e cor, mais bonitos ficarão".
A AARO acredita que "ainda é possível inovar na forma, usando furadores em formato de corações entre outras formas. O objetivo é deixar um rasto ecológico positivo, pois os confetes são totalmente biodegradáveis e podem até mesmo funcionar como adubo biológico. A versão de papel, apesar de utilizar material reciclado, demora imenso tempo a decompor e tem produtos químicos que vão poluir o ambiente. Para além disso, são utilizados em embalagens plásticas que, infelizmente, nem sempre vão parar ao local correto, poluindo, ainda mais, o ambiente, pois estas demoram mais de 100 anos a desaparecer", reforça.
Neste desafio, a associação conta com a colaboração das escolas, para que "juntos" possam "sensibilizar os mais novos a ter noção de que nem tudo o que se compra é que tem importância. Temos materiais naturais que podemos usar tornando o Carnaval ainda mais bonito e ecológico", finaliza.