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Alpendorada: Pedro Ferreira encontrou um método de estudo que o levou até ao curso de Medicina

Redação

Desde pequeno que Pedro Ferreira tem um sonho: ser médico. Um objetivo que está mais perto de ser concretizado, agora que conseguiu ingressar no curso de Medicina na Universidade da Beira Interior. Foi um dos melhores alunos, no ano letivo 2022/2023, da Escola Secundária de Alpendorada e, em entrevista ao Jornal A VERDADE, falou sobre os métodos de estudo e da importância dos pais e dos professores nesta caminhada.

É natural de Rio de Moinhos (Penafiel), mas desde o segundo ciclo que é em Alpendorada, no concelho do Marco de Canaveses, que frequenta a escola. Refere que foi "sempre bom aluno", com "reconhecimento e diplomas", uma vez que, desde pequeno, que tem o foco "no curso de Medicina. Os meus pais sempre me incentivaram a estudar e a ser cada vez melhor. O que me incutiram, ao longo da minha vida, foi muito bom, apesar de, na altura, não achar muita piada, mas agora percebo que só queriam o melhor para mim", apontou.

Pedro Ferreira admite que demorou "um pouco" até descobrir o método de estudo que melhor se adequava. "No ciclo não precisava de estudar, costumava estar atento nas aulas e ia-me desenrascando. Quando cheguei ao secundário, no primeiro período do 10.º ano, apanhei um choque. Tive de encontrar uma forma de conseguir colocar na cabeça o que ia aprendendo", referiu.

A dos cálculos "era mais fácil" e o jovem Pedro dedicava-se a fazer exercícios. "Quando era para decorar utilizava muito mnemónica, era algo estranho, mas acabava por resultar. Isto ajudava, mas às vezes tinha mesmo decorar, como era o caso de Filosofia", descreveu. Matemática, "como não podia deixar de ser", foi a disciplina preferida do jovem, enquanto que "a que menos gostava" era Filosofia, que foi "sempre o tendão de aquiles", mas que aprendeu a gostar.

Neste seu percurso, Pedro Ferreira contou com "professores", dos quais "gosta muito" e leva no "coração. Foram mais do que professores, foram amigos, confidentes, pessoas incríveis. Tenho duas professoras que estiveram sempre ao meu lado e que agora que acabou a escola passaram a ser amigas".

Ser médico era um sonho que agora está mais perto. "Nunca foi por incentivo de ninguém, sempre foi algo que gostava, quando ia ao médico dizia sempre que queria ter aquela profissão, principalmente a parte do consultório. Gosto da parte mais pessoal e de comunicar com as pessoas", admitiu.

Mas na vida de Pedro, nem tudo era estudo e escola, tinha, e continua a ter, hobbies que lhe permitiram "um escape" durante os períodos de maior stress. "Jogava futsal na ARCA e, até ao 11.º ano, estive a ter aulas no instituto de inglês. Toco trombone na Banda Musical de Rio de Moinhos e espero manter esta atividade. É uma forma de desligar a ficha e estas atividades ajudaram-me muito ao longo do meu percurso, principalmente o futsal, que era a minha terapia", garantiu.

Pedro Ferreira deixa um conselho, de forma a finalizar, para os alunos que agora ingressam no ensino secundário: "o mais importante é a organização, no 10.º e no 11.º o horário é muito extenso e, para quem quer fazer atividades extracurriculares, é complicado. Acho que a palavra chave é organização. Conseguimos fazer tudo, não podemos perder tempo com coisas que não interessam e é fundamental organizarem o nosso estudo. Não desistam", concluiu.