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Os candidatos da Aliança Democrática (AD) pelo círculo de Aveiro foram apresentados no passado sábado, dia 17 de fevereiro, numa cerimónia que decorreu no Centro Multimeios de Espinho.

Emídio Sousa, que lidera a lista da AD por Aveiro, destacou que a equipa apresentada integra três presidentes de câmara, um presidente de junta, um presidente de assembleia municipal e vários vereadores, para sublinhar que são pessoas com “conhecimento da máquina do Estado, conhecimento do território e, por isso, capazes de levar as nossas terras e os problemas concretos de cada uma”, apontou.

apresentacao dos candidatos espinho 1

O social-democrata recordou que “um terço dos nossos jovens emigram todos os anos, mas numa forma de emigração diferente da que vivemos nos anos sessenta. A verdade é que investimos muito nos jovens para ver os suíços, os alemães ou os franceses virem cá buscá-los. E olhem que estes não regressam”.

Para o cabeça de lista “o país está a desintegrar-se, com portugueses a fugirem”, lamentando que, “na verdade, estamos um país de exportação de pessoas e de talentos quando deveríamos estar a exportar mais bens”, defendendo a necessidade de “dar oportunidade aos mais jovens do nosso país, com salários dignos, temos de mudar por nós, pelos nossos filhos e pelo futuro do país”.

Intervindo na sua terra, Luís Montenegro referiu-se ao distrito para dar o exemplo do que quer para o país. “Um distrito preenchido com praticamente todas as atividades económicas, com forte pendor industrial, comércio, serviços, agricultura, florestas, um território talhado para o trabalho, para o esforço, para a criação de riqueza”, constatou.

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O líder do PSD terminou apontando que “para sermos justos em termos sociais, temos de criar riqueza, mais negócios, captar mais investimento, criar valor. Temos de dar sinais para que o meio empresarial possa multiplicar o investimento, sinais para captar investimento estrangeiro. E dar sinais passa, também, por desburocratizar, por ser mais atrativo para atrair investimento e impedir fatores desviantes. Baixar impostos às empresas não pretende enriquecer os empresários, como muitos, até de forma infantil, querem dizer. Significa maior rentabilidade, significa melhores salários, melhor valor, para que, com isso, possamos investir na educação, na saúde ou nas acessibilidades”.

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