O candidato às eleições europeias pela Aliança Democrática (AD), Sérgio Humberto, visitou esta segunda-feira, dia 3 de junho, a Feira do Marco de Canaveses para contactar com a população e apelar ao voto no próximo domingo, dia 9 de junho.
Em entrevista ao Jornal A VERDADE, Sérgio Humberto destacou que a região precisa de investimento nas "comunicações viárias e férreas. Quando não há comunicações entre os territórios as empresas não se querem implementar, as empresas querem estar perto do Porto, mar, aeroporto. Marco de Canaveses tem um potencial enorme e nós queremos apostar no setor, porque se não temos empresas, não temos riqueza".

Ainda no âmbito da região, o representante da AD nas europeias realçou que esta região é "uma das mais pobres da União Europeia (UE) e isto não pode acontecer, os fundos têm de ser melhor aplicados. Uma pessoa que ganha 1200 euros líquidos não é uma pessoa rica, é uma pessoa que sobrevive com aquilo que hoje é praticado, preço das casas, combustível, energia, alimentos, é uma sobrevivência, nós ambicionamos muito mais".
Ao nível mais geral, Sérgio Humberto abordou a "diferença entre as forças políticas que concorrem ao parlamento europeu. Alguns partidos que são eurocéticos e querem que Portugal saia da União Europeia o que é lamentável, depois há outros partidos que são eurocínicos, que são aqueles que querem que Portugal saia da União Europeia. Há partidos que concorrem a estas eleições e é caso para dizer porque é que eles concorrem se são contra a União Europeia".

No que diz respeito à candidatura da AD, Sérgio Humberto referiu-se a um candidato jovem "que traz força, garra, energia e toda uma equipa com experiência que defende um conjunto de opções, nós somos ao favor do alargamento, migração regulada, somos contra um exército europeu, somos a favor de investir em PIB em termos de defesa, porque cada vez mais defesa e segurança é importante. Uma guerra na Ucrânia e próxima da Europa, demonstra o quão importante é o acordo que foi feito do Atlântico Norte e Portugal fazer parte disto".
Para o candidato participar nas eleições é fundamental porque "o Parlamento Europeu define mais de 80% daquilo que são as nossas leis e é preciso ter convicção, conhecimento, mas também ter rasgo para abrir a Europa e fazer com que a UE seja mais forte no mundo, numa altura em que temos três grandes blocos comerciais: americano, europeu e chinês. Portugal pode ter uma grande voz, porque pretendemos um Portugal mais forte na UE e uma UE mais forte no mundo, porque os EUA cresceram nos últimos 15 anos 82%, a Europa cresceu apenas 6% e a China nos próximos anos vai ultrapassar o bloco europeu, temos de voltar a reindustrializar a UE que é algo que difere completamente daquilo que é o PS. O PS acha que Portugal deve ser estado e que deve ser um país de turistas, se nós formos assim nunca vamos ser um país rico, com melhores salários e os nossos jovens vão continuar a emigrar. Não queremos essa linha, queremos investir no desenvolvimento, inovação, conhecimento, inteligência artificial. É com empresas que se cria riqueza e depois distribui-se essa riqueza por mais pessoas e essa riqueza representa melhores salários", concluiu.

Para terminar, Sérgio Humberto apelou ao voto no dia 9 de junho e chamou a atenção para a elevada taxa de abstenção nas últimas eleições europeias. "Não queria que tivéssemos o índice de abstenção que tivemos há cinco anos, pouco mais de 30% da população votou. As eleições europeias não são eleições menores, são eleições muito importantes que definem a vida de cada um de nós. Acreditem na AD, nós precisamos de vencer as eleições para a Europa e para sermos uma voz ativa dentro do Parlamento Europeu, que emana muitas daquelas que são as nossas leis e que mexem diretamente com a nossa vida".
Durante a visita esteve também presente o líder do Partido Social Democrata (PSD) do Marco de Canaveses, Francisco Sousa Vieira.
























