Carlos Hernâni, um jovem de 23 anos natural de Silvares, Lousada, vê o seu trabalho fotográfico exposto além fronteiras entre os dias 26 e 31 de março na Expo Dubai.
Formado em fotografia, Carlos Hernâni, de 23 anos, cumpre agora um dos seus maiores sonhos: ser fotógrafo profissional na área Equestre. Em entrevista ao Jornal A VERDADE o fotógrafo confessa já não se imaginar “a viver sem fotografia, que mais do que registar momentos, é contar histórias”.
Carlos Hernâni já traçava um caminho artístico, mas foi no último ano do curso de artes visuais, quando começou a montar a cavalo que percebeu que podia “unir as duas formas de estar e conciliar o melhor dos dois mundos”, a equitação e a fotografia e, até hoje, “não parei de o fazer”, sublinha o fotógrafo.
Fotografar o momento e “não haver uma premeditação e programação” do que vai acontecer, é o que “fascina” Carlos Hernâni num mundo fotográfico. “O que me apaixona é conseguir, através do meu olhar, perpetuar o que estou a ver e dar uma nova vida a uma imagem estática”, acrescenta.
Além da fotografia equestre o jovem reúne também experiência em fotojornalismo, uma área que também o “cativa muito”, e através da qual já foi distinguido com duas menções honrosas no International Photographers Awards, em 2020.
Reconhecimentos “reconfortantes” aos quais se junta agora uma exposição de algumas fotografias, “num dos certames mais visitados do mundo”, a Expo Dubai, entre os dias 26 e 31 de março. De uma forma “repentina”, e depois do contacto do curador de arte Francisco Lacerda, Carlos Hernâni e Rita Vitorino, “uma colega de trabalho”, levam agora o seu trabalho além fronteiras. Ambos estão a trabalhar na Lusitano World que lhes proporcionou a “oportunidade de expor algumas das imagens”.
Carlos Hernâni confessa que “não poderia estar mais feliz” com o reconhecimento e pela possibilidade do seu trabalho ser visto por “muitas pessoas”. Em tempos não se imaginava a trabalhar na área, mas hoje os seus projetos e ambições para o futuro são “permanecer o máximo de tempo possível” na empresa atual e estará “pronto para abraçar todos os projetos possíveis que apareçam”, porque como acredita “as coisas acontecem quando menos esperamos”.
O jovem não tem dúvidas de que o digital “veio revolucionar a forma de consumo” da imagem e a presença nas redes sociais assume-se fundamental no mundo da arte. No seu caso em particular confessa que não tinha qualquer ligação com o curador que o contactou, mas foi a presença no digital e o website que conduziram ao convite.