alice barbosa castelo de paiva
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As dúvidas fazem parte da vida de muitos jovens que se debatem com escolhas “importantes para a vida”. As mesmas que fizeram e fazem parte da vida de Alice Barbosa. Uma jovem “apaixonada” pela música, que não tem “em concreto” uma profissão a seguir no futuro, mas sabe que a arte fará sempre parte da sua rotina. “Entrei no curso de Línguas Aplicadas às Relações Empresariais, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, e apesar de não ter seguido algo relacionado com a música, continua a ser o que mais gosto”, garante.

A flauta transversal sempre foi o instrumento de eleição, mas Alice não se “via a fazer isso para o resto da vida. No entanto, posso seguir por outros meios, como coros, bandas ou grupos e, posteriormente, concorrer às faculdades de música”.

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A arte, e a música em concreto, não estão no sangue, mas revela-se no gosto que demonstra e no percurso que foi traçando. “Aos seis anos entrei na Academia de Música de Castelo de Paiva, porque sempre gostei e porque os meus pais me incentivaram. Fui experimentar e acabei por gostar imenso. O que for ligado à música eu gosto. Continuei no ensino secundário no curso artístico especializado, na variante de instrumento”, recorda.

Agora numa fase diferente do percurso escolar, Alice Barbosa recorda as “muitas” atividades que teve até ao ensino secundário, como “o coro feminino e a orquestra de sopros. Dentro dessas atividades, fazia estágios e íamos a outros lugares fora de Castelo de Paiva”, relembra.

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Alice considera-se uma pessoa prática, resultado do contacto com o meio artístico. “Sempre percebi que a música abre horizontes e é um ensino diferente, que nos mostra diferentes perspectivas daquilo que podemos aprender. Quando estudamos música acabamos por ser muito práticos naquilo que fazemos”. Ao contrário do que acontece no ensino secundário, que deveria ser “mais prático e próximo daquilo que é a faculdade e o mercado de trabalho”.

Quanto ao futuro e à profissão que pode vir a ter, ainda tem “algumas dúvidas”, mas estar num curso que é “com disciplinas variadas, como direito administrativo, relações públicas, marketing, economia”, permite-lhe ter “um leque muito abrangente de coisas” que pode vir a fazer.

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Aluna da Escola Secundária de Castelo de Paiva, Alice Barbosa frequentou o curso artístico especializado, na variante de instrumento, na Academia de Música, e foi uma das melhores alunas, com uma média final de 18,1 valores. 

Para terminar com estes valores, confessa que se “esforçou para tirar as melhores notas, para depois no final poder ter um leque muito abrangente de opções para seguir na faculdade. Aliás, até ao final do 12.º ano ainda estava muito indecisa naquilo que iria seguir, porque é relativamente muito cedo para começarmos a decidir algo tão importante para a nossa vida. É esse o meu conselho”.