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O governo português abriu os concursos relativos às concessões do Casino da Figueira e do Casino Estoril. Atuais concessões terminam no final deste ano de 2022 e tanto o casino do centro do país como o do Estoril, onde nasceu a ideia do James Bond, podem trocar de concessionários

Casinos a Concurso

Os Casinos da Figueira e do Estoril são explorados pela Amorim Turismo (holding do grupo Amorim dedicada aos empreendimentos turísticos e de lazer) e pelo Grupo Estoril Sol, respetivamente. Os atuais contratos de concessão terminam a 31 de dezembro de 2022 e o governo, a 19 agosto, lançou os concursos referentes à sua renovação.

Originalmente, o fim dos contratos estava previsto para o final de 2020, mas estes foram prorrogados por um prazo de dois anos, no âmbito do pacote de medidas de apoio ao setor, gravemente prejudicado pelas medidas de combate à Covid-19, que obrigaram as casas de apostas territoriais a permanecer encerradas ou a operar com severas restrições no decorrer dos anos de 2020 e de 2021.

Esta realidade levou à migração de milhares de jogadores para o universo do jogo digital, sendo obrigados a consultar os melhores portais especializados e a ler as suas análises de forma a descobrir os melhores sites de casino online do mercado e a apostar de forma segura e tranquila.

Casinos a Concurso

Os dois grupos mostram-se satisfeitos com os resultados das explorações e já se comprometeram publicamente a ir a jogo para as garantir.

O Grupo Estoril Sol, que gere o casino que serviu de inspiração a Ian Fleming para criar a saga “007”, o icónico James Bond e o filme “Casino Royale”, faturou 30 milhões com o casino em 2021, ano ainda decisivamente marcado pelas diversas restrições relacionadas com a pandemia, pelo que já anunciou que irá concorrer.

Já a Amorim Turismo alinhou pelo mesmo diapasão, fazendo mesmo saber que nestes anos de exploração investiu cerca de 1.92 milhões de euros na requalificação do espaço, sobretudo na modernização das máquinas e sistemas de jogo.

Prevê-se, portanto, uma animada disputa por dois dos mais icónicos e relevantes casinos territoriais portugueses.

Os Requisitos Exigidos

O estado português propõe aos operadores que decidam apresentar propostas a outorga da exploração de cada espaço por 15 anos, com a possibilidade de extensão desse prazo por mais 5.

Do caderno de encargos constam as condições relativas ao funcionamento da exploração dos casinos por privados e a respetiva compensação ao estado. Entre estas contam-se a definição da percentagem de incidência sobre a receita bruta dos jogos, ponderada nos 50%, o valor da contrapartida anual fixa, definido nos 30%, e também o montante mínimo da contrapartida anual variável, fixado nos 20%.

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Casinos em Portugal

Segundo o relatório trimestral do SRIJ (Serviços de Regulação e Inspeção do Jogo), os casinos territoriais registaram receitas brutas superiores a 62 milhões de euros no segundo trimestre de 2022, face aos 30 milhões registados em período homólogo do ano passado, o que representa um crescimento de 104,22%.

Estes números parecem indicar uma clara e inequívoca retoma completa do setor do jogo territorial. Parece ser possível concluir que os portugueses estão de volta aos seus casinos, que vem aí um bom período para estas casas e que o período mais complicado da pandemia parece já ter ficado para trás, até pelos pacotes de estímulos às empresas do governo português que, como vimos, também já apoiou os operadores dos casinos na fase mais aguda desta crise de saúde pública.