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A "adaptação" levou Diana Moreira até ao sucesso escolar

Redação

Terminar o ensino secundário com uma média "alta" não era um objetivo da aluna Diana Moreira, da Escola Secundária do Marco, mas terminar esta fase com uma média de 19,6 valores foi "recompensador. Quando soube que tinha sido uma das melhores foi ainda mais", afirma.

Em entrevista ao Jornal A VERDADE, a jovem de 18 anos conta que sempre foi uma "boa aluna" e sem um método de estudo que siga à risca diz que o segredo "é ir mudando de estratégia, adaptarmo-nos. De resto, faço aquilo que todos os alunos fazem".

Diana Moreira dedicou-se "100%" ao estudo dentro da sala de aula e, fora dela, viu no desporto uma forma de "alívio. Pratiquei basquetebol, badminton, outros desportos escolares, que me ajudaram a gerir melhor o meu estudo e a definir prioridades", garante a jovem que apoia o "equilíbrio" em prol de uma "boa saúde mental. Quando não estamos bem mentalmente, não conseguimos ter boas notas".

Ao longo do seu percurso escolar, Diana cruzou-se com vários professores que considera terem sido "muito importantes. Não só pela parte técnica, como explicavam as coisas, mas o professor ser humano. Não nos podem ver apenas como um número ou o aluno que tem determinadas notas, mas sim como humanos. Isso faz toda a diferença".

Foram esses professores que encontrou que a "marcaram" e "foram extremamente importantes para conseguir aquilo que consegui. Dessa forma é muito mais fácil, dá-nos outra vontade e motivação para a disciplina", frisa.

Para muitos colegas, a jovem era um exemplo a seguir. "Existia sempre uma interação de pedir ajuda e explicações. E, muitas vezes, nós aprendemos as bases da matéria quando explicamos a outra pessoa. Pode ser uma das estratégias de estudo".

Na Escola Secundária do Marco de Canaveses sentiu "todo o apoio", o mesmo que recebeu da família. "Sempre estiveram lá para me ajudar. Os meus pais deram-me uma boa base e sempre me transmitiram a ideia de que não é necessário entrar na loucura do estudo. O importante é conseguir aquilo a que nos propomos. Para eles é um sentimento de orgulho", confessa.

Tal como todos os outros alunos, Diana Moreira viu uma pandemia aparecer numa fase "decisiva. Foi um pouco mais complicado. Ter as aulas através de um computador e tentar manter o ritmo acabou por ser mais exaustivo, porque não havia horário de começo, nem de fim. Mas consegui manter as notas".

Das Ciências e Tecnologias para a engenharia mecânica, a jovem estudante abraça agora um novo desafio que "sempre quis. Sempre gostei muito de tudo o que fossem mecanismos e, a indústria automóvel, cativava-me mais para esse mundo, principalmente na área de desenvolvimento de novas tecnologias, de novos métodos".

A jovem aluna de Sobretâmega reconhece que o ensino secundário pode ser "assustador", mas depois da sua experiência, aconselha todos os alunos a enfrentarem essa fase "sem receio. Não tenham medo de mudar e adquirir novas estratégias. Se não dá de uma maneira, têm de tentar de outra forma. Não olhem para as disciplinas como se fosse o fim do mundo. E o principal: o importante é competirmos connosco próprios".

A jovem marcoense vai agora frequentar o curso de Engenharia Mecânica na Universidade de Aveiro.