As detenções ocorreram entre quarta e quinta-feira e estão relacionadas com três casos distintos.
Em Cinfães (distrito de Viseu), um homem de 25 anos é suspeito de ter provocado, pelo menos, um incêndio florestal no concelho. Segundo a PJ, a ignição foi feita com recurso a chama direta e, devido ao índice de perigo máximo de incêndio florestal naquela área, o fogo teve rápida progressão, colocando em risco uma área florestal significativa e vários edificados, sobretudo residências na orla e interior da mancha florestal. A investigação apurou que a alegada motivação do suspeito terá sido um ato de vingança, na sequência de uma altercação com um vizinho no dia anterior.
Na Maia (distrito do Porto), foi detido um homem de 48 anos, suspeito de, pelo menos, um incêndio florestal ocorrido no final de julho, na freguesia de Moreira. De acordo com a PJ, o fogo foi ateado com recurso a chama direta sobre alguns papéis, para potenciar a propagação. A progressão foi rápida, atendendo ao índice de perigo elevado na zona, e colocou em perigo uma mancha florestal significativa, bem como várias instalações industriais situadas na orla e interior dessa área.
Em Felgueiras (também no distrito do Porto), foi detido um homem de 49 anos por suspeita de atear dois incêndios florestais no domingo, em Macieira da Lixa e Caramos. As ignições foram provocadas com recurso a chama direta e evoluíram rapidamente, destruindo cerca de 1,5 hectares de floresta, composta por eucaliptos e arbustos. Os focos de incêndio colocaram ainda em perigo uma extensa mancha florestal e várias habitações situadas na orla da mesma.
A PJ reforça que todos os casos apresentaram risco elevado para pessoas e bens, devido às condições meteorológicas e à localização dos fogos.