Com 35 anos de ligação ao movimento, Vera Moreira foi escuteira "desde lobita até dirigente", e afirma que “não se imagina sem os escuteiros”.
Descrevendo o escutismo como um conceito “difícil de definir”, a responsável acredita que este representa “um modo de vida” que promove o crescimento pessoal através de seis áreas de desenvolvimento: "Físico, afetivo, comunicação, espiritual, social e intelectual. Todas contribuem para formar uma pessoa melhor, mais interventiva na sociedade e na comunidade”, explica.
Vera Moreira destaca que, mais do que atividades ao ar livre, o escutismo ajuda os jovens a desenvolver competências essenciais como trabalho em equipa, respeito pelo próximo e capacidade de lidar com adversidades. “A nossa missão é capacitar os jovens para viverem em sociedade”, sublinha.
Recordando as experiências enquanto escuteira, fala da importância do trabalho entre pares, do contacto com a natureza e da liberdade criativa proporcionada pelo movimento. “Era poder sonhar, sabendo que tinha uma rede de suporte. Agora sou eu essa rede para os jovens com quem trabalho”, afirma.