O responsável defende que o agrupamento deve continuar aberto a todos: “Não excluímos ninguém e isso é muito importante nos dias de hoje. Se este agrupamento terminar, muitos jovens que querem praticar escotismo não vão ter onde o fazer, e isso será uma falha muito grande para a nossa comunidade".
E com 40 anos de ligação ao associativismo, Barbosa lamenta a falta de renovação entre os dirigentes adultos: “Devia haver mais adultos junto de nós a partilhar os seus sonhos, vontades, ideias e conhecimentos. Há muitos adultos que têm muito para transmitir aos jovens, e o movimento escotista é um espaço fundamental para isso.”
Apesar dos desafios atuais, Augusto Barbosa mantém-se firme no compromisso de cultivar o escotismo em Tabuado, consciente do impacto duradouro que este movimento tem na formação de cidadãos conscientes, solidários e ativos na comunidade.
Para ele, o futuro do grupo depende não só da dedicação dos jovens, mas também do envolvimento de adultos que queiram partilhar experiências e orientar novas gerações. A sua visão é clara: garantir que o escotismo continue a ser um espaço inclusivo, educativo e transformador. Onde cada jovem possa crescer em caráter, responsabilidade e espírito de liderança, perpetuando assim uma tradição de associativismo que fortalece a comunidade e enriquece a vida de todos.