logo-a-verdade.svg
Educação e Escolas
Leitura: 4 min

Porto lidera ranking nacional das melhores escolas

Mais de 40 escolas do distrito entre as 100 melhores, três delas públicas

Redação

O distrito do Porto volta a liderar a lista das melhores escolas secundárias do país, com 47 estabelecimentos — três deles públicos — a alcançarem médias superiores a 14 valores nos exames nacionais. Os dados constam do ranking nacional divulgado esta sexta-feira, 4 de abril, pelo Jornal de Notícias (JN).

Colégios do Porto dominam o pódio do ranking

Segundo o artigo assinado por Alexandra Inácio no JN, três colégios do Porto ocupam o pódio das escolas com melhor desempenho académico. No conjunto das 100 melhores médias, 31 escolas pertencem ao distrito, das quais 11 são públicas, evidenciando o peso da região Norte no panorama educativo nacional.

Lisboa surge como o segundo distrito com mais escolas no topo da tabela, com 26 instituições representadas — cinco delas públicas. De acordo com o JN, entre as 652 escolas com ensino secundário avaliadas, o Norte coloca 43 no “top 100”, o Centro 21 e o Sul 33. Há ainda representantes dos Açores, da Madeira e da Escola Portuguesa de Luanda.

Ensino privado destaca-se, mas públicas marcam presença

Tal como referido no ranking publicado pelo Jornal de Notícias, as escolas privadas voltam a dominar os lugares cimeiros, com 35 colégios entre as 100 melhores. Ainda assim, algumas escolas públicas sobressaem, como é o caso do Agrupamento de Escolas Dr. Ferreira da Silva, de Oliveira de Azeméis (Aveiro), que subiu 11 posições face ao ano anterior e ocupa agora o 39.º lugar.

No total, 47 escolas obtiveram médias superiores a 14 valores, enquanto apenas 62 (cerca de 9,5%) registaram resultados inferiores a 10 valores. Isto significa que mais de 90% das escolas conseguiram uma média positiva, de acordo com os dados recolhidos pelo JN.

Alterações no acesso ao Ensino Superior com impacto nos resultados

O ranking agora divulgado reflete os últimos exames do 12.º ano realizados ao abrigo do modelo excecional criado durante a pandemia, em que as provas serviram apenas para acesso ao Ensino Superior. A partir de 2025, os exames voltam a contar obrigatoriamente para a conclusão do Ensino Secundário, com o exame de Português a ser reintegrado.

Estas mudanças, aprovadas ainda pelo anterior governo, permitirão que os exames possam representar até 60% da média final de ingresso no Ensino Superior — uma subida face ao limite atual de 50%.

Novo indicador avalia coerência nas classificações internas

O Ministério da Educação, Ciência e Inovação introduziu um novo indicador de “desalinhamento” que compara as notas internas atribuídas pelas escolas com a média nacional de instituições com características socioeconómicas semelhantes. Esta ferramenta, sublinha o Ministério em resposta ao JN, permitirá “conhecer melhor a realidade das regiões e das escolas ao nível dos resultados”.

Saiba em que lugar ficou a sua escola

Aceder ao artigo original no JN