O evento, organizado pelo Grupo Cultural e Recreativo da Aldeia de Canaveses (GCRAC), traz pela primeira vez dois dias de festa, dedicados à promoção de um dos doces mais típicos da região nesta altura da Páscoa.
O Pão Podre, estrela do certame, é acompanhado por uma mostra diversificada de mel, compotas, fumeiro, produtos hortícolas, artesanato e vinho verde, num evento que junta cultura, gastronomia e dinamização da economia local.
Uma das grandes novidades desta edição é a demonstração ao vivo da confeção artesanal do Pão Podre. “Os visitantes podem ver todo o processo, desde o amassar até à cozedura nos fornos, o que torna a experiência muito mais autêntica e participativa”, afirmou Sérgio Silva, presidente da Mesa da Assembleia do GCRAC.
Segundo o responsável, o alargamento da feira a dois dias foi motivado pelo “sucesso das edições anteriores e o feedback positivo dos participantes”. Sérgio Silva destacou ainda o envolvimento da comunidade local: “Temos connosco, por exemplo, a dona Né, uma referência nas padarias da região, e produtoras que aqui vendem o seu pão podre com muito orgulho.”
A presidente da Câmara Municipal do Marco de Canaveses, Cristina Vieira, também marcou presença no evento e sublinhou a importância de iniciativas como esta para preservar e promover o património gastronómico local. “O Pão Podre é um doce típico da freguesia de Sobretâmega e, curiosamente, ainda é desconhecido para muitas pessoas do próprio concelho”, referiu.