Segundo dados divulgados pela PSP, nos últimos três anos foram contabilizados 4.267 crimes deste tipo, sendo 1.214 em 2022, 1.542 em 2023 e 1.511 em 2024, com uma ligeira descida face ao ano anterior. Apesar disso, a tendência global aponta para um crescimento contínuo deste fenómeno.
Estas burlas, frequentemente associadas a fraude informática, têm-se tornado cada vez mais sofisticadas e difíceis de detetar, devido à evolução digital. Os esquemas mais comuns passam por anúncios falsos em plataformas de alojamento online ou classificados em jornais, nos quais os burlões utilizam fotografias e moradas reais, oferecendo imóveis a preços atrativos.
Após o contacto inicial, os burlões instruem as vítimas a realizar pagamentos antecipados através de transferências bancárias, cheques ou envio de numerário, acabando por desaparecer com o dinheiro. Em alguns casos, o anúncio é removido após o pagamento; noutros, o burlão continua a interagir com a vítima com respostas evasivas até ao último momento.
A PSP alerta que estas burlas só são descobertas quando a vítima tenta ocupar o imóvel e se apercebe de que ele não existe ou está habitado por terceiros.
Como forma de prevenção, a PSP aconselha: