Os workshops decorreram durante a manhã e incluíram atividades como fabrico de broa e pão podre, exposição de artesanato, cesteria, entre outras manualidades tradicionais, bem como a presença do Grupo de Danças e Cantares S. Martinho de Sande. “Estamos numa fase mais de ver do que de fazer. Mas é preciso que as crianças façam, vejam fazer e queiram fazer”, sublinhou Fernanda Coutinho, reforçando o valor educativo destas experiências práticas.
Outra vertente do evento foi a valorização de produtos locais. Durante os workshops, os alunos puderam experimentar fazer broa e pão podre, orientados por membros da comunidade com saberes antigos. Alguns produtos estiveram também à venda, numa pequena feira improvisada que atraiu professores, alunos e familiares. “É um pequeno mercado, mas com um grande significado. Estamos a ensinar que aquilo que é nosso tem valor e merece ser preservado e partilhado”, reforçou a coordenadora.
A adesão dos alunos foi possível graças ao envolvimento da comunidade. “Os pais têm sido nossos aliados, tal como a Junta de Freguesia, que nos ajuda com transporte. É um esforço conjunto que tem valido a pena. Queremos que estas atividades façam parte do percurso escolar dos nossos alunos. Não é apenas uma aula diferente, é uma vivência que os marca”, concluiu.