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Marco de Canaveses
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Marco de Canaveses: Jovens sensibilizados para a violência no namoro através do teatro

Os utentes do Centro Social e Paroquial de Carvalhosa protagonizam uma ação inovadora de sensibilização sobre a violência no namoro, através da apresentação de uma peça de teatro dirigida a adolescentes.

Redação

A iniciativa, desenvolvida em parceria com a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Marco de Canaveses, insere-se no Plano Anual de Atividades da CPCJ, no eixo da promoção dos direitos das crianças e jovens, com particular enfoque na prevenção da violência nas relações de intimidade. 

Através da dramatização de histórias inspiradas em situações reais, os seniores assumem o papel de agentes ativos na consciencialização dos jovens para os sinais de abuso emocional, controlo e manipulação nas relações. A peça teatral procura transmitir, de forma sensível e impactante, valores fundamentais como o respeito, a empatia e a não-violência.

A ação distingue-se pelo seu carácter intergeracional, promovendo o diálogo entre gerações e valorizando a experiência de vida dos mais velhos como recurso educativo na construção de relações saudáveis. O espetáculo tem como objetivo reforçar a educação para os afetos e para a cidadania desde cedo, contribuindo para uma cultura de prevenção e para o fortalecimento da consciência crítica dos mais jovens.

De acordo com a CPCJ de Marco de Canaveses, esta ação responde diretamente às metas traçadas no seu plano anual, nomeadamente:

Sensibilizar a comunidade educativa e local para a problemática da violência nas relações afetivas; envolver diferentes gerações em abordagens participativas com impacto emocional e social; promover a educação para os afetos como pilar da prevenção da violência; valorizar os direitos humanos e a empatia como fundamentos das relações interpessoais; e mobilizar instituições da comunidade na proteção de crianças e jovens.

Esta colaboração entre o Centro Social e Paroquial de Carvalhosa e a CPCJ representa uma boa prática de cidadania ativa e de corresponsabilização comunitária, destacando-se como um contributo relevante para o combate à violência no namoro e para a construção de uma sociedade mais justa, consciente e solidária.