Em declarações ao Jornal de Notícias, Jorge Mosca, da organização, referiu: “correu muito bem, dentro das nossas expectativas". "A última etapa foi entre a barragem de Crestuma e o Cais de Gaia”, destacou. A iniciativa, organizada pela Lightmobie, procurou aliar a mobilidade suave à promoção do território do Douro, classificado como Património Mundial da Humanidade.
As bicicletas utilizadas foram adaptadas para a navegação, mantendo a estrutura de bicicletas convencionais montadas sobre dois flutuadores. “Começamos em Barca d’Alva e acabamos em Vila Nova de Gaia, pedalando rio abaixo. São bicicletas comuns que podem ser usadas em qualquer estrada ou caminho, mas montadas sobre uma estrutura que dispõe de dois flutuadores, com um meio de propulsão associado à roda traseira e um meio de direção associado à roda da frente”, explicou Pedro Vasconcelos, também da organização, ao JN.
A descida foi realizada em 10 etapas, sem incidentes de maior, embora com algumas dificuldades pontuais. Jorge Mosca destacou que “a maior dificuldade foi nas zonas do rio onde navegavam barcos, que provocavam ondulação, o que tornou a progressão das bicicletas mais difícil. De resto, correu bem e a progressão foi de encontro ao que esperávamos”.
Esta primeira edição do Douro Stream contou com o apoio da Lightmobie e das câmaras municipais de Figueira de Castelo Rodrigo e Vila Nova de Gaia. Para a próxima edição, os organizadores esperam poder contar com um maior número de parceiros.