Há quase cinco décadas, organiza e acompanha grupos rumo a Fátima, movido por um profundo espírito de entreajuda. “A primeira vez ainda tinha o meu filho ao colo, e fui com a minha mulher e um grupo de dez pessoas. Desde então, nunca mais parei”, recorda.
O que começou como uma ajuda pontual tornou-se em algo recorrente e todos anos amigos e familiares pediam a José Pinheiro para os acompanhar.
“Vieram muitas pessoas ter comigo ao longo dos anos. Já levei de tudo um pouco, e insistem sempre comigo que tenho de os levar", conta.
Apesar de já não ter a mesma energia de outros tempos, continua a aceitar o desafio porque, diz, “tenho pena de os deixar. São todos muito meus amigos.”
