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Paredes
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Museu do Mobiliário de Paredes em fase final de reabilitação no Mosteiro de Vilela

O futuro Museu do Mobiliário de Paredes, actualmente em construção no edifício do antigo Mosteiro de Vilela, foi visitado esta quarta-feira, 4 de junho, pela Estrutura de Missão Recuperar Portugal, numa ação de acompanhamento local ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência  (PRR).

Redação

A visita contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Paredes, Alexandre Almeida, e da Primeira-Secretária da Área Metropolitana do Porto, Ariana Pinho.

Este projeto representa um investimento global de cerca de 3 milhões de euros, dos quais 2 milhões são financiados pelo PRR, e visa a criação do primeiro museu municipal do concelho. A intervenção respeita a traça original do edifício, classificado como Imóvel de Interesse Público desde 2013, sem alterar significativamente as suas características arquitetónicas.

A primeira fase da obra, centrada na transformação e reabilitação do Mosteiro de Vilela, deverá estar concluída em setembro de 2025, seguindo-se a segunda fase, dedicada à instalação museológica.

Segundo o autarca Alexandre Almeida, esta requalificação visa valorizar “um dos edifícios mais bonitos de Paredes”, dedicando-o à preservação da memória e identidade local, centrada na indústria do mobiliário e na arte da talha em madeira, principais referências culturais e económicas do concelho. O presidente da câmara acredita ainda que este museu se tornará “uma referência nacional e internacional”, com potencial para impulsionar o turismo industrial na região.

O futuro museu contará com:

  • Sala de exposição permanente

  • Salas para exposições temporárias

  • Espaço para demonstrações ao vivo de técnicas de trabalho em madeira

  • Área para incubadora de design

  • Zonas de apoio com bar

O espólio do museu é composto por peças doadas, atualmente em fase de estudo e classificação.

A intervenção integra o Centro de Valorização Integrada do Mobiliário e Artes em Madeira, reforçando o compromisso do município com a preservação do património e o desenvolvimento económico e cultural local.