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Felgueiras
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António Lopes: Do lazer à competição, o jovem de Felgueiras acelera rumo ao Nacional de Karts

O que começou como uma simples brincadeira transformou-se numa verdadeira paixão. António Lopes, jovem piloto de Felgueiras, encontrou no karting o seu caminho e, aos 17 anos, prepara-se para um novo desafio: competir no Campeonato Nacional de Karts, na categoria X30, representando a equipa BRM.

Redação

O que começou como uma simples brincadeira transformou-se numa verdadeira paixão. António Lopes, jovem piloto de Felgueiras, encontrou no karting o seu caminho e, aos 17 anos, prepara-se para um novo desafio: competir no Campeonato Nacional de Karts, na categoria X30, representando a equipa BRM.

“Depois de algumas vitórias no campeonato amador, onde terminei em quarto e depois em segundo, este ano vamos tentar entrar no nacional, participar em algumas provas e aprender o máximo possível”, revela o piloto, motivado para dar este salto na sua carreira.

Dos karts de aluguer à competição séria

A sua primeira experiência na pista aconteceu com um kart de aluguer. Mas não demorou até que o pai lhe oferecesse um kart próprio. “Na altura, ia apenas por diversão, sem intenção de competir”, recorda. Contudo, a velocidade, a adrenalina e o espírito competitivo acabaram por falar mais alto.

O gosto pelo desporto automóvel está-lhe no sangue. “Na minha família há várias pessoas ligadas às corridas, desde os rallies ao campeonato de velocidade. O meu pai também fez algumas provas de karting, e foi assim que comecei a interessar-me por este mundo”, explica.

Seguindo o exemplo familiar, António Lopes aventurou-se nos campeonatos amadores, onde começou a ganhar experiência e a desenvolver o desejo de competir a sério. “Quis tornar-me mais competitivo, o que me levou a treinar mais e a adaptar-me às exigências das corridas.”

A evolução para o Campeonato Nacional

A entrada em competições mais exigentes trouxe desafios inesperados. “Tive de mudar a forma de conduzir, treinar mais e começar a trabalhar com um treinador. Passei muito mais horas ao volante do kart para melhorar”, confessa.

Uma das maiores dificuldades foi aprender a fazer ultrapassagens. “Quando se anda apenas por diversão, não há necessidade de ultrapassar ninguém. Mas, numa corrida a sério, é fundamental saber atacar e defender posições. Treinei muito para melhorar essa parte.”

Além da técnica, António destaca o fator psicológico como essencial no desporto automóvel. “Para evoluir, é preciso passar muitas horas no kart e analisar tudo ao detalhe. Mas não basta um kart bem afinado – a mente tem um papel fundamental. A capacidade de concentração e resistência até ao último minuto da corrida faz toda a diferença”, salienta.

Aprender a lidar com as derrotas

Como em qualquer desporto, nem sempre se ganha. “Nas primeiras competições, não foi fácil lidar com as derrotas. Mas aprendi a aceitar que, às vezes, se ganha e outras se perde”, admite.

O apoio da família, amigos e da equipa ajudou-o a superar os momentos mais difíceis. “Quando somos competitivos, perder nunca sabe bem. Mas é algo que temos de aprender a gerir.”

Agora, a atenção está totalmente voltada para o Campeonato Nacional, onde o foco será ganhar experiência e evoluir. “Sei que vai ser difícil, pois os adversários são muito competitivos. A vitória pode não ser possível, mas vou lutar por isso. Para o próximo ano, acredito que estarei ainda mais preparado para entrar com tudo”, afirma com confiança.

O futuro no automobilismo

Apesar da incerteza sobre o futuro, António já tem ambições claras: “Gostava de passar dos karts para os automóveis e competir no campeonato de velocidade. Ainda este ano, pode surgir uma oportunidade para fazer uma prova.”

Outro objetivo é participar em provas de rampas, uma modalidade que o fascina desde pequeno. “Sempre acompanhei estas corridas e gostava de experimentar um dia.”

Apesar da dedicação ao automobilismo, António não descarta a importância dos estudos. “A escola está sempre em primeiro lugar. Estou a ponderar seguir engenharia mecânica, pois tem ligação ao desporto automóvel e seria uma área onde adoraria trabalhar”, conclui.

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