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Portugal
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Governo prolonga situação de alerta em todo o território continental até sexta-feira

O Governo decidiu prolongar a situação de alerta em todo o território do Continente até às 23h59 de sexta-feira, 15 de agosto, devido às previsões meteorológicas que apontam para um agravamento do risco de incêndios rurais.

Redação

A decisão, tomada pelos ministros da Defesa Nacional, Infraestruturas e Habitação, Administração Interna, Saúde, Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ambiente e Energia, Cultura, Juventude e Desporto, e Agricultura e Mar, mantém todas as medidas de caráter excecional já em vigor.

O Executivo sublinha que a declaração de alerta tem contribuído para a redução relativa de ignições, permitindo manter um dispositivo operacional reforçado, bem como ações acrescidas de vigilância e fiscalização por parte da GNR, PSP e Forças Armadas.

Entre as medidas mantidas estão:

  • Proibição de acesso, circulação e permanência em espaços florestais definidos nos Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios, assim como em caminhos rurais e florestais;

  • Proibição de queimadas e queimas de sobrantes, com suspensão de autorizações emitidas;

  • Proibição de trabalhos com maquinaria em espaços florestais e rurais suscetíveis de gerar ignição;

  • Proibição de utilização de fogo-de-artifício e artefactos pirotécnicos, com suspensão das autorizações existentes.

Estão previstas exceções para atividades agrícolas e florestais essenciais e inadiáveis, como alimentação de animais, colheitas, regas, extração de cortiça e mel por métodos manuais, ou trabalhos de construção civil e exploração florestal sob condições de segurança específicas.

A situação de alerta implica também:

  • Reforço da prontidão operacional da GNR, PSP e meios de proteção e socorro, com possibilidade de interrupção de férias e suspensão de folgas;

  • Mobilização permanente de equipas de emergência médica, apoio social, sapadores florestais, agentes florestais e vigilantes da natureza;

  • Aumento da prontidão de entidades das áreas das comunicações e energia;

  • Fiscalização aérea com meios das Forças Armadas;

  • Dispensa ou justificação de faltas para bombeiros voluntários, exceto para quem exerça funções em forças de segurança, Forças Armadas ou serviços de emergência médica;

  • Emissão de avisos à população pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

As Forças Armadas disponibilizarão ainda meios aéreos, caso sejam necessários, de acordo com a ANEPC.