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Porto
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PCP apresenta na Assembleia da República propostas para resolver problemas de mobilidade no distrito do Porto

O Grupo Parlamentar do PCP entregou esta quinta-feira, dia 20 de junho, quatro iniciativas legislativas na Assembleia da República, com o objetivo de responder a problemas estruturais de mobilidade que afetam populações da Área Metropolitana do Porto e do interior do distrito.

Redação

Entre as propostas destaca-se a eliminação das portagens nas antigas SCUT, como a A4, A28, A29, A41 e A42, bem como num troço da A25. O PCP considera que a manutenção destas portagens constitui uma discriminação face a outras regiões do país, defendendo a sua revogação com efeitos já em 2025, caso haja disponibilidade orçamental.

Outra das iniciativas apresentadas propõe a criação de um plano de desenvolvimento do Metro do Porto para a próxima década, com a concretização das linhas Rubi e Rosa e o reforço da rede com as linhas Trofa, Gondomar, Maia II e São Mamede de Infesta. O partido defende ainda o planeamento e financiamento de novas ligações, como a linha do Campo Alegre, Casa da Música-Asprela e Fânzeres-Gondomar.

O PCP propõe também um plano de modernização e reforço do transporte ferroviário no distrito, com destaque para o prolongamento da linha de Leixões até Matosinhos, com paragem em Rio Tinto e ligação a Ermesinde. Está igualmente prevista a modernização e reabertura da linha do Tâmega e do ramal da Alfândega, encerrados há vários anos.

A quarta iniciativa incide sobre o financiamento e calendarização de vias estruturantes para o interior do distrito do Porto, nomeadamente a nova ponte sobre o rio Tâmega, no Marco de Canaveses, a ligação entre a EN108 e a ponte de Ermida, em Baião (com prolongamento até Ingilde), e a conclusão do IC35, entre Penafiel e Castelo de Paiva.

As propostas apresentadas hoje pelo PCP resultam, segundo o partido, de compromissos assumidos com os eleitores durante a última campanha eleitoral, procurando dar resposta à exclusão territorial, à fraca oferta de transportes públicos e à falta de alternativas rodoviárias em várias zonas da região.