O plano inclui recomendações para condutores que sejam surpreendidos por incêndios rurais próximos das autoestradas e uma aplicação – SOS Autoestradas – que fornece alertas rápidos e monitoriza em tempo real o desenvolvimento dos fogos.
Segundo a Brisa, os automobilistas devem cumprir as ordens das autoridades e respeitar a sinalização. Caso o fumo e o calor estejam próximos, recomenda-se parar o veículo num local seguro, permanecer no interior com o motor ligado, luzes acesas e buzina acionada. Em caso de chamas e fumo, as janelas devem permanecer fechadas e o ar condicionado na função de recirculação.
A circulação em situação de incêndio deve ser feita a baixa velocidade, com luzes e piscas ligados, mantendo distância de segurança e sem inverter o sentido. Os condutores devem guiar-se pelas linhas brancas no asfalto e, se necessário parar, fazê-lo na berma direita, preferencialmente sob pontes ou sobre viadutos, sem sair do veículo e mantendo o motor em funcionamento. Apenas após a passagem do fogo e na ausência de chamas, deve abandonar-se o automóvel, protegendo as vias respiratórias com um pano molhado, sempre que possível.
Além da app SOS Autoestradas, a Brisa recomenda a utilização de rádios e aplicações de navegação, como o Waze, para verificar alertas. Em situações de maior gravidade, deve ser contactado o 112 ou a linha Brisa (210 730 300).
O PARGIR aplica-se a todas as situações de incêndios florestais que atinjam estradas e autoestradas, mas foi concebido especialmente para três zonas de risco elevado, definidas pelo perfil do terreno, vegetação e histórico de incêndios: A1 (Pombal–Leiria), A3 (Ponte de Lima – Sapardos/N303) e A4 (Nó A4/A41 – Baltar).
Para reforçar a sensibilização, será distribuído um folheto informativo com instruções de segurança nas portagens destas zonas e disponibilizado no site da Brisa.
A apresentação do plano ocorre num contexto de situação de alerta nacional devido ao agravamento das previsões meteorológicas, que indicam subida das temperaturas até dia 12 de agosto e risco significativo de incêndio rural. Até lá, está proibido o acesso, circulação e permanência em espaços florestais, bem como a realização de queimas e queimadas, ficando suspensas as autorizações emitidas. Também não são permitidos trabalhos com maquinaria, uso de fogo-de-artifício e outros artefactos pirotécnicos, independentemente de licenças previamente concedidas.