O incêndio que deflagrou na terça-feira em Penafiel e que se estendeu ao concelho vizinho de Gondomar, no distrito do Porto, entrou esta sexta-feira, 1 de agosto, em fase de resolução às 11h59, segundo indicou o Comando Sub-Regional de Operações de Socorro do Tâmega e Sousa.
De acordo com a mesma fonte, mantinham-se no terreno 209 operacionais apoiados por 63 meios terrestres, a realizar trabalhos de rescaldo e consolidação.
O vereador da Proteção Civil de Penafiel, Rodrigo Lopes, explicou que os meios estavam a ser apoiados por dois aviões canadair, com o objetivo de manter a vigilância aérea e eliminar potenciais focos de incêndio.
“As combustões se não forem apagadas são muito perigosas. Mas, agora as coisas estão muito mais calmas, estamos a fazer o rescaldo. Vamos ter também uma máquina de rasto para fazer consolidação. A preocupação é fazer um bom rescaldo”, afirmou o autarca.
Durante a noite anterior, a população da Aldeia de Cabroelo, na freguesia de Capela (Penafiel), foi retirada preventivamente pela GNR para o largo da localidade. Segundo Rodrigo Lopes, “não houve casas em perigo e a medida deveu-se a precaução”.
Em relação a prejuízos materiais, o vereador referiu que não há registo de habitações atingidas pelas chamas, mas confirmou danos em “uma pequena sucata e um ou outro abrigo agrícola”.
Quanto à área ardida, estimou-se que, só na parte de Penafiel, o fogo tenha consumido cerca de 900 hectares.
“Em área ardida estima-se que, na parte de Penafiel, esteja próximo dos 900 hectares, o que é muito para um incêndio só”, lamentou, acrescentando que os serviços municipais irão prestar “todo o apoio, nomeadamente social, necessário aos afetados”.