De acordo com Pedro Araújo, responsável da ANEPC, “este incêndio não tem nenhuma frente que evolua desfavoravelmente, fora do controlo dos bombeiros”, embora os trabalhos no terreno prossigam para evitar reacendimentos e garantir a consolidação da área ardida.
Apesar de estar dominado, o incêndio continuava a mobilizar esta manhã 426 operacionais e 157 meios terrestres, numa operação de grande envergadura que envolveu bombeiros de vários pontos do país. O fogo alastrou também aos concelhos vizinhos de Castelo de Paiva e Cinfães, estendendo-se por uma vasta área de floresta.
Segundo estimativas preliminares, o incêndio atingiu um perímetro superior a 48 quilómetros e consumiu mais de 4500 hectares de floresta, provocando danos significativos tanto no património natural como em bens materiais.
Entre os prejuízos registados, destaca-se a destruição parcial dos Passadiços do Paiva, uma das principais atrações turísticas da região e fonte relevante de receita para a economia local de Arouca. As chamas afetaram ainda uma casa devoluta, alguns anexos agrícolas e causaram pequenos danos em duas habitações.
As autoridades mantêm-se atentas à evolução da situação, reforçando a vigilância nas próximas horas, dado o risco de reacendimentos, especialmente com as temperaturas elevadas que se fazem sentir na região. A origem do incêndio está ainda a ser investigada.