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Marco de Canaveses
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Marco de Canaveses reforça oferta turística com três novos parceiros na Rede Portuguesa do Turismo Industrial

Os Paços do Concelho de Marco de Canaveses receberam, na manhã desta quinta-feira, dia 8 de maio, a cerimónia de assinatura de adesão de novos parceiros da região à Rede Portuguesa do Turismo Industrial.

Redação

O Museu do Vinho e do Linho da Casa de Cultura Popular de Maureles, a Quinta da Samoça e o Sítio da Torre são as três novas parcerias que passaram a integrar a Rede Portuguesa do Turismo Industrial. Uma iniciativa levada a cabo pelo Turismo Porto e Norte de Portugal e com o contributo do Município do Marco de Canaveses.

Os representantes dos três novos destinos turísticos apresentaram brevemente os seus projetos numa cerimónia que contou com a intervenção de Luís Martins, Presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, e a autarca Cristina Vieira, presidente do concelho.

“Um dia muito importante para o turismo do Marco de Canaveses e também importante para o turismo da região, que vê aqui acrescentado um número interessante de mais experiências”, comentou Luís Martins. A integração destes três novos parceiros na Rede Portuguesa do Turismo Industrial vai contribuir para que haja “argumentos para os turistas saírem daquilo que são as portas da região. É fácil de perceber que o que nós queremos é trazê-los para o resto do território”, acrescentou o presidente.

Utilizando as “ações importantes de promoção do território” já existentes na região, tal como são “a presença do Siza Vieira, Tongobriga, gastronomia e a natureza”. O objetivo do Turismo do Porto e Norte de Portugal ao assinar um protocolo com três novos parceiros passa por “aumentar o tipo de experiências”, disponíveis para os visitantes da região.

O aumento de parceiros significa “uma oferta ainda melhor e mais qualificada” e tendo em conta que “o turismo de hoje é cada vez mais um turismo de experiências”, Marco de Canaveses distingue-se por “ter bastante oferta”.

Cristina Vieira, também deixou algumas palavras sobre esta nova parceria, realçando desde logo que “estes três novos parceiros vão acabar por ser uma complementaridade aos que já existem”. Recordando as duas instituições que já faziam parte da Rede Portuguesa do Turismo Industrial, a Fábrica de Biscoitos Ouriense e o Museu da Pedra, a autarca salientou a importância deste tipo de parceiros no que toca à resposta para os turistas que visitam a região “à procura de uma experiência diferente”.

A inclusão destes novos parceiros nesta rede é, para a presidente da câmara municipal, “uma mais-valia naquilo que é a estratégia do município de se autovalorizar, valorizando aquilo que são as nossas associações e aquilo que já temos”. A presidente do município realça que, apesar da especificidade de cada atração turística: “Há uma complementaridade nesta rede, o objetivo é trazer turistas através da rede mas depois o concelho acaba por promover tudo aquilo que já tem de bom”.

Os três novos parceiros da Rede Portuguesa do Turismo Industrial

Agostinho Sousa, responsável do Museu do Vinho e do Linho da Casa de Cultura Popular de Maureles, deixou claro que a assinatura deste protocolo foi “mais um momento importante para nós e estamos muito gratos por fazer parte desta rota”. Confiante de que este passo vai ajudar a “continuar a promover a história e as nossas tradições” destes espaços que “oferecem uma viagem ao passado”.

O Museu do Vinho e do Linho da Casa de Cultura Popular de Maureles é “um espaço onde é possível conhecer a história viva da nossa terra, num ambiente acolhedor e autêntico” que está “de portas abertas para todos”, frisou o responsável.

Fernanda Coutinho, responsável pela Quinta da Samoça, começou por falar um pouco sobre as origens deste espaço. “A Quinta da Samoça nasce da paixão de uma pessoa, Manuel Moreira Coutinho, o meu pai, e do amor dele pela Terra e por aquilo que é o autêntico”. Uma quinta de 23 hectares dedicados à produção de vinho é neste destino turístico onde os visitantes poderão “acompanhar todo o processo de produção da própria vinha e passear pelas vinhas”.

Os trabalhadores da quinta distinguem-se por serem “pessoas autênticas, que recebem bem e que estão sempre com os braços abertos para receber as pessoas”. E a entrada na Rede Portuguesa do Turismo Industrial veio apoiar esta estrutura e “vai ainda dignificar e potenciar ainda mais a oferta da nossa quinta”.

A representante do Sítio da Torre, Cristina Mendes, explicou que “o nosso espaço e a nossa produção não é uma grande indústria. No entanto, nós desde sempre que tivemos uma enorme preocupação de termos um bom produto”.

Cristina Mendes estendeu um agradecimento pelo convite à adesão desta rede turística e adiantou que: “O nosso compromisso hoje é receber as pessoas daqui para a frente com um compromisso de dedicação, amor, carinho e atenção de forma a conseguirmos tocar as pessoas que nos visitam”.