A ação foi acompanhada por uma comissão composta por um magistrado do Ministério Público, um inspetor da PJ e um perito do Laboratório de Polícia Científica.
A Polícia Judiciária (PJ) assinalou esta quinta-feira, Dia Internacional Contra o Abuso e Tráfico Ilícito de Drogas, com uma operação de destruição de cerca de nove toneladas de substâncias ilícitas apreendidas nos últimos meses.
A ação foi acompanhada por uma comissão composta por um magistrado do Ministério Público, um inspetor da PJ e um perito do Laboratório de Polícia Científica.
Ainda no âmbito das comemorações da data, a PJ realizou também a primeira reunião da Estrutura Nacional da Especialidade Forense de Drogas e Toxicologia, que contou com a presença de peritos forenses de várias regiões do país.
De acordo com a legislação em vigor, toda a droga apreendida pelos órgãos de polícia criminal, serviços aduaneiros e de segurança, após ser sujeita a exames periciais ordenados pelas autoridades judiciárias, é destruída. Apenas uma amostra é conservada, devidamente selada e armazenada em cofre, até à decisão judicial definitiva do processo em que foi apreendida.
A cocaína continua a ser a droga com maior volume apreendido, embora as apreensões de canábis (haxixe) sejam mais frequentes. Em 2025, esta tendência mantém-se: já foram realizadas 660 apreensões de cocaína, num total de cerca de 8,7 toneladas, e 1150 apreensões de canábis, correspondentes a 2,1 toneladas, segundo dados provisórios.
Anualmente, a Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da PJ elabora um relatório que sistematiza os resultados operacionais do combate ao tráfico em território nacional, com dados da própria PJ, dos restantes órgãos de polícia criminal, bem como dos serviços aduaneiros e de segurança. Este relatório é considerado um instrumento fundamental para compreender a evolução, dinâmicas e novas tendências associadas ao fenómeno do tráfico de droga em Portugal.