Apagão: Hospital São João recupera energia total no Porto às 21h00

O Hospital São João, no Porto, retomou o fornecimento energético completo cerca das 21h00 desta segunda-feira, 28 de abril, na sequência do apagão que afetou todo o país. A confirmação foi feita por fonte oficial do maior hospital da zona Norte à agência Lusa.

"Temos, a partir de agora, energia em pleno da rede", indicou a instituição através de mensagem enviada pelas 21h02.

Durante a tarde, o hospital foi forçado a ativar o seu plano de contingência, que incluiu a suspensão de toda a atividade programada e não prioritária, de forma a garantir o funcionamento das áreas críticas. Em comunicado, o São João destacou que "a capacidade de resposta dos geradores estava dependente da gestão do combustível disponível".

Hospital São João ativou plano de emergência para garantir serviços críticos

Face ao apagão que afetou grande parte do território nacional e outros países europeus, o Hospital São João ativou os geradores de emergência para assegurar o funcionamento de áreas prioritárias, como o bloco operatório para intervenções cirúrgicas urgentes e a Unidade de Cuidados Intensivos (UCI).

"Foi assegurada a atividade clínica urgente e emergente, tendo sido suspensa a atividade programada e toda a atividade não prioritária", adiantou fonte hospitalar. Esta medida visou otimizar os recursos disponíveis, priorizando o superior interesse dos doentes.

Apagão afetou toda a Península Ibérica

O corte de energia, que teve início pelas 11h30, afetou cidades de norte a sul de Portugal. A REN – Redes Energéticas Nacionais – confirmou um "corte maciço" no abastecimento elétrico em toda a Península Ibérica e em parte do território francês, estando em curso os planos de restabelecimento por etapas.

O Governo português criou um grupo de trabalho para acompanhar a situação, sublinhando que o problema terá tido origem fora do país.

Apesar da gravidade da falha elétrica, a resposta rápida das autoridades e dos serviços de emergência hospitalar evitou consequências mais graves, garantindo a segurança dos utentes nas unidades de saúde afetadas.