O vereador contestou a solução proposta para a nova ponte. Segundo Mário Bruno Magalhães, a infraestrutura deve garantir ligação direta à A4 e não apenas à variante local. “Construir uma nova ponte e colocá-la a desaguar na variante é o maior erro que se pode ter”, alertou, sublinhando que esta solução não resolveria os problemas de mobilidade da região. “A ponte tem que cair na estrada mais larga, que é na A4. Isto é como um rio, vai desaguar no rio maior e depois certamente vai desaguar no mar. Construir uma ponte para desaguar na variante seria um erro tremendo, um erro estratégico que não resolverá os problemas de mobilidade da região”, afirmou, reforçando a necessidade de uma solução "estratégica e bem planeada".
O vereador desafiou ainda a presidente da câmara a promover um debate público sobre o tema, envolvendo diferentes forças da região. “Precisamos de pensar bem e planear bem o que vamos fazer”, frisou, reiterando com uma crítica ao mecanismo da petição, considerando-o "insuficiente" para concretizar obras de grande envergadura. “Era bom que as petições resultassem em alguma coisa. Precisávamos de um hospital, fazíamos uma petição e tínhamos o hospital. Precisávamos de uma autoestrada, fazíamos uma petição e tínhamos a autoestrada. Mas estes termos são medíocres, completamente redutores e de quem não pensa no planeamento”, declarou.