Guarda prisional de profissão, apresenta-se como "filha, mãe, esposa e mulher nascida e criada em Marco de Canaveses". Na origem da candidatura está, segundo a própria, a ligação à terra onde cresceu e o desejo de mudança: “Candidato-me à Câmara Municipal porque acredito que o nosso concelho merece mais: mais justiça, mais oportunidades, mais voz”, afirmou.
Dirigindo-se aos eleitores, Patrícia Magalhães refere que quer “ser essa voz que não se cala, que luta por quem trabalha, por quem cria aqui a sua família, por quem muitas vezes se sente esquecido”. Acrescenta ainda que a sua candidatura representa “um compromisso com todos os marcoenses”, afirmando: "É tempo de defender com coragem o que é nosso e de construir, juntos, um futuro mais digno para o Marco de Canaveses".
Entre as principais bandeiras da candidatura estão a habitação, a saúde, a agricultura, o comércio local, o apoio ao investimento e às pequenas empresas, a segurança e vídeo-vigilância e a acessibilidade e mobilidade.
Na área da habitação, propõe políticas municipais ativas para promover habitação acessível, em especial para jovens e famílias vulneráveis, através da reabilitação de edifícios devolutos e da cooperação com entidades públicas e privadas.
Em saúde, defende o reforço dos recursos humanos e materiais nos centros de saúde locais, com acesso garantido a médicos de família e cuidados primários, bem como atenção à saúde mental e à população sénior.
No setor da agricultura, a candidata quer apoiar pequenos e médios produtores com incentivos, apoio técnico, formação e acesso a fundos comunitários, promovendo simultaneamente os produtos locais e a inovação.
Quanto ao comércio local, prevê dinamizar o tecido económico com eventos temáticos, campanhas de incentivo ao consumo no comércio tradicional e desburocratização dos processos para novos negócios.
Na vertente de investimento e apoio às pequenas empresas, propõe zonas empresariais bem infraestruturadas, um gabinete municipal de apoio ao investidor e medidas concretas para atrair e apoiar pequenas e médias empresas.
A segurança é outro dos pontos centrais, com a instalação de sistemas de vídeo-vigilância em zonas públicas estratégicas, em articulação com as autoridades competentes e com respeito pela privacidade.
No que diz respeito à mobilidade e acessibilidade, a candidata aponta as dificuldades de circulação dentro e fora do concelho como um problema persistente. Refere que os acessos principais – através das estradas nacionais EN211, EN210 e da autoestrada A4 – são frequentemente congestionados e não acompanham as necessidades dos residentes, apesar de obras de requalificação em curso.
Questionada sobre por que motivo os eleitores devem confiar em si e no Chega, Patrícia Magalhães afirma que representam “uma alternativa clara à velha política que tem governado Marco de Canaveses há décadas”. "Somos a voz do cidadão comum, das famílias, dos trabalhadores e dos pequenos empresários que se sentem esquecidos", garante. Segundo a candidata, “o Chega tem mostrado coragem para dizer verdades incómodas e lutar contra os vícios instalados no poder”.
Defende uma gestão “transparente, rigorosa e que realmente defenda os interesses dos marcoenses”, e sublinha: “Acreditamos que a autarquia deve estar ao serviço das pessoas, e não de interesses partidários ou redes de influência.”