Em comunicado, explica as razões que o levaram a voltar à vida política e faz um balanço crítico do atual executivo municipal.
Carlos Fernando Peixoto, candidato da Coligação Juntos Por Celorico à presidência da Assembleia Municipal de Celorico de Basto, defende que as próximas eleições autárquicas representam “a última oportunidade de Celorico mudar”.
Em comunicado, explica as razões que o levaram a voltar à vida política e faz um balanço crítico do atual executivo municipal.
“Tinha pensado há quatro anos em terminar a minha vida política e não aceitar mais nenhum cargo político. No entanto, estes últimos quatro anos levaram-me a pensar o contrário”, afirmou, acrescentando: “Aquilo que eu achava, e o povo celoricense também, é que o concelho precisava de uma mudança.”
O antigo vereador e presidente da Assembleia Municipal deixou críticas à governação atual: “Este mandato foi um mandato de festas e festinhas. Pensam que a cultura é isso, mas não é. Faltou uma estratégia clara e perderam-se quatro anos fundamentais para o desenvolvimento do concelho.”
Segundo Carlos Peixoto, a falta de progresso fez-se sentir em várias áreas: “A indústria parou no tempo. Há quatro anos estávamos em excelentes condições para o aparecimento de novas empresas. Hoje não houve um único emprego qualificado criado. O emprego que surgiu foi apenas o da Câmara Municipal, feito de forma completamente desestruturada e com fins eleitorais.”
Sobre a sua escolha de integrar a candidatura liderada por Eugénio Fernandes Carvalho à Câmara Municipal, Peixoto destacou: “Primeiro, a juventude. O engenheiro Eugénio Fernandes Carvalho tem a virtude de ser um jovem com visão e força. Tem outro mérito muito grande: sabe ouvir as pessoas. Estou ao seu lado para dar a minha experiência e contribuir com o meu trabalho honesto, como sempre fiz.”
O candidato apontou também algumas das prioridades da coligação para o mandato 2025-2029, nomeadamente a necessidade de “mudar completamente a forma de funcionamento da Câmara Municipal”, com enfoque numa “lógica empresarial interna”, numa “equipa forte” e numa “capacidade de atrair investimento”.
“Continuar a investir no turismo, mas com estratégia e qualidade”, é outro dos objectivos enunciados. Sobre este tema, foi crítico quanto à forma como têm sido geridos os eventos: “Não podemos confundir cultura com festas de circunstância. A Festa das Camélias, por exemplo, deve ser cada vez mais internacional e não um simples ‘domingão’.”
Na área da educação e do desporto, defendeu a “modernização de escolas” e a “construção de novas infraestruturas para responder ao crescimento das modalidades amadoras”, afirmando: “Hoje os jovens já não têm onde treinar.”
A floresta foi igualmente destacada como prioridade. Carlos Peixoto sublinhou a importância de uma resposta eficaz face aos incêndios recentes e destacou a formação do candidato à Câmara: “O engenheiro Eugénio Fernandes Carvalho, pela sua formação em engenharia florestal, dará ao concelho uma capacidade de resposta nunca vista.”
No final, dirigiu um apelo claro ao eleitorado: “O apelo importante é que os celoricenses já abriram os olhos há muito tempo e sabem quem trabalhou honestamente e desinteressadamente pelo concelho. No dia 12 de outubro, votem nos candidatos às Juntas de Freguesia, votem em mim para a Assembleia Municipal e votem em Eugénio Fernandes Carvalho para a Câmara Municipal. É a única forma de garantirmos um futuro melhor.”
O partido remeteu a seguinte nota biográfica:
Carlos Fernando Marinho Moura Peixoto, 67 anos, natural de Britelo, Celorico de Basto, é licenciado em Educação e professor aposentado.
Desempenhou funções de Presidente da Assembleia Municipal de Celorico de Basto entre 2005 e 2009, Vereador da Câmara Municipal de 2009 a 2017, Vice-Presidente da Câmara Municipal de 2017 a 2021, Delegado Escolar de Celorico de Basto (1996-1998), Diretor do Agrupamento Horizontal de Celorico de Basto (2001) e Diretor do Agrupamento de Escolas de Gandarela (2008).
Foi atleta do CD Celoricense e do Mondinense FC, presidindo ao CD Celoricense nos anos de 1983, 1985, 1987 e 1988.