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Portugal
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Incêndios: IRA resgatou centenas de animais em zonas críticas como Arouca, Paredes e Castelo de Paiva

A ONG Intervenção e Resgate Animal (IRA) salvou centenas de animais em seis dias, com destaque para operações de resgate nos concelhos de Arouca, Paredes e Castelo de Paiva, afetados pelos incêndios florestais.

Redação

A Intervenção e Resgate Animal (IRA), organização não-governamental dedicada à proteção animal, revelou esta sexta-feira, 1 de agosto, que centenas de animais foram resgatados nos incêndios que deflagraram em várias zonas do país nos últimos seis dias, com especial incidência no Norte do país.

Entre os casos mais relevantes, destacam-se as operações em Parada (Arouca), onde foram retiradas 60 ovelhas, 12 gatos e cinco cães, e em Aguiar de Sousa (Paredes), onde a ação das equipas do IRA permitiu salvar 20 coelhos, cinco cães, dois gatos e um número não contabilizado de perus e periquitos.

Já no concelho de Castelo de Paiva, mais concretamente na freguesia de Fornos, foram resgatadas seis cabras, um burro, galinhas e perus. Em outras zonas de Arouca, como Alvarenga, Bouças, Nicho e Vila Viçosa, as equipas também atuaram no resgate de cães, gatos e cabras, num esforço contínuo de salvamento em áreas de difícil acesso e sob condições extremas.

Também em Sebolido (Penafiel), dois cães foram encontrados com ferimentos graves e receberam tratamento de emergência.
No total, a operação de resgate contabiliza, até ao momento, 60 ovelhas, 19 cães, 16 gatos, 20 coelhos, oito cabras e um burro, além de um número indeterminado de aves domésticas como galinhas, perus e periquitos.

A ONG revelou ainda que, no decorrer das suas missões, foi identificada a morte de pelo menos 350 porcos numa exploração agrícola atingida pelas chamas na região de Santarém, um dos episódios mais dramáticos registados.

Cinco equipas da IRA – duas provenientes do Porto e três de Lisboa – estiveram envolvidas nas operações, demonstrando uma forte resposta inter-regional à emergência que tem assolado o país.

A IRA apela agora à doação de bens essenciais, como ração, medicamentos e materiais de primeiros socorros, para continuar a dar resposta a emergências no terreno. A organização reforça ainda a importância de planos de evacuação animal em áreas de risco elevado.