Segundo o governante, trata-se de uma despesa considerada urgente, tendo em vista a preparação atempada do próximo ano letivo. De acordo com o Ministério da Educação, Ciência e Inovação, a verba destina-se à aquisição de licenças digitais e de vouchers para novos manuais escolares.
O Conselho de Ministros aprovou ainda 22 milhões de euros para despesas relacionadas com educação especial, embora sem detalhes específicos sobre os componentes abrangidos por esta verba.
Foi também autorizada uma despesa de 16 milhões de euros para a aquisição de ‘routers’, com o objetivo de reforçar a conectividade nas escolas. Este montante soma-se aos 15 milhões de euros já aprovados anteriormente para serviços de conectividade destinados a alunos, bem como para a disponibilização de um ‘hotspot’ portátil em cada sala de aula nas escolas públicas dos ensinos básico e secundário.
No que diz respeito ao ensino superior, o executivo deu luz verde a um investimento de 11 milhões de euros para a construção de um novo edifício científico e tecnológico na Faculdade de Motricidade Humana, e de 7,5 milhões de euros para a criação de um centro de inteligência artificial e economia digital no Instituto Superior Técnico, ambos pertencentes à Universidade de Lisboa.
Segundo António Leitão Amaro, estas decisões visam garantir que projetos fundamentais para o sistema educativo “não sejam adiados".