“Os trabalhos têm sido visíveis, a direção continua a confiar em nós para dar seguimento àquilo que temos feito nos últimos anos, com resultados positivos. Foi por isso que voltaram a convidar-nos para continuar”, afirmou Carlos Santos, reconhecendo que o principal desafio desta época será dar continuidade ao bom desempenho anterior, agora sob a alçada de uma nova direção.
O plantel para 2025/2026 já está fechado e evidencia uma clara aposta na juventude.
Foram contratados o guarda-redes Diogo André (ex-Figueiró), os defesas Carlos Sousa (ex-Freamunde), David Ribeiro (ex-Lixa), Rodrigo Pinto (ex-Rebordosa) e Rúben Silva (ex-Moreirense), os médios André Silva (ex-Aliados Lordelo) e Fábio Brandão (ex-Freamunde), e os avançados João Nunes (ex-Paços de Ferreira) e Rafael Dias (ex-Freamunde).
Permanecem na equipa Migas, Vilela, Brandão, João Gomes, Bruno Santos, Reguenga, Pedro Martins, Rodrigo Neto e João Leão.
A média de idades do plantel está abaixo dos 20 anos, algo que, segundo o treinador, pode ser uma faca de dois gumes.
“Foi uma opção da direção. Tentámos mostrar que a realidade do campeonato não se compadece facilmente com tanta juventude, mas assumimos essa aposta. Vamos trabalhar com os que cá estão, e se for preciso fazer ajustes, veremos. Como costumo dizer, isto é como um melão, só depois de abrir é que se sabe”, afirmou Carlos Santos.
O técnico admite de superar o quarto lugar da época passada será “muito difícil”, sobretudo num contexto de renovação do grupo de trabalho.
“A direção quer apostar mais em juventude. Não conseguimos manter todos os jogadores que desejávamos, mas mantivemos alguns e reforçámos com atletas muito jovens. Isso traz inevitavelmente dores de crescimento, mas vamos fazer o nosso trabalho”, explicou.
Apesar das dificuldades, Carlos Santos adianta que o objetivo principal “é a manutenção, fazer um campeonato tranquilo e dignificar o clube, que já tem algum nome nesta divisão”.
“Vamos tentar pelo menos igualar o que foi feito na época anterior, mas temos a noção de que vai ser extremamente difícil”, concluiu.