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Portugal
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CCDR NORTE celebra bicentenário de Camilo Castelo Branco com tertúlias e mural urbano no Porto

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-NORTE) inicia o seu programa comemorativo do bicentenário do nascimento de Camilo Castelo Branco com um ciclo de tertúlias e a criação de um mural de arte urbana na cidade do Porto.

Redação

As celebrações arrancam a 22 de maio, pelas 21h30, com a primeira tertúlia do ciclo, intitulada “Camilo: Política/Liberdade”, na Livraria Lello, no Porto. A sessão contará com a participação de João Pedro Matos Fernandes, ex-ministro do Ambiente, e José Manuel de Oliveira, historiador e antigo diretor da Casa de Camilo, sendo moderada por Minês Castanheira. A curadoria está a cargo de Jorge Sobrado, vice-presidente da CCDR-NORTE para a Cultura e Património.

No total, estão previstas oito tertúlias, a realizar em locais simbólicos da Região Norte, com o objetivo de revisitar aspetos essenciais da vida e obra de Camilo, promovendo um diálogo contemporâneo em torno da sua figura e legado literário.

Paralelamente, a CCDR-NORTE promove a criação de um mural coletivo com 120 metros de extensão, nos muros do edifício sede da instituição, ao Campo Alegre, no Porto. A intervenção artística envolverá 13 artistas da Região Norte, que reinterpretarão visualmente personagens e ambientes de 13 obras de Camilo Castelo Branco. O mural será produzido durante o mês de junho.

Com curadoria artística de Frederico Draw, o projeto conta com a participação de Daniel Africano, Sphiza, Mots, Daniel Eime, Ana Torrie, Godmess, Mesk, Virus, Leonor Violeta, Ana Seixas, Francis.co, Mariana Malhão e Ruído. Todos os artistas partilharão uma paleta cromática comum, mantendo total liberdade criativa.

Segundo Jorge Sobrado, o mural pretende ser “uma interpelação camiliana – provocadora, extravagante, dramática e romanesca – aos transeuntes da cidade”.

As comemorações, que se prolongarão até 2026, visam reafirmar Camilo Castelo Branco como figura central da cultura literária portuguesa e símbolo identitário do Norte, destacando a atualidade do seu pensamento e a riqueza da sua produção literária.