Zoo Santo Inácio prepara ampliação de 5 hectares com investimento de 3,5 milhões de euros

A ampliação irá permitir não só melhorar os habitats existentes, tornando-os mais amplos e adaptados às necessidades das espécies, como também acolher novos animais. Entre as espécies em consideração estão lobos, ursos asiáticos e o búfalo do Congo, uma espécie atualmente ameaçada de extinção. A possibilidade de receber um elefante, um desejo antigo da direção, também está em cima da mesa, embora ainda não esteja confirmada.

O projeto inclui igualmente a criação de uma nova zona de restauração e um espaço de lazer para famílias, reforçando a componente educativa e recreativa do parque. Esta nova fase será concretizada em terrenos adjacentes ao zoo, atualmente propriedade da Aveleda, que serão utilizados em regime de arrendamento.

A decisão de avançar com a expansão surge na sequência do crescimento contínuo do número de visitantes. Em 2024, o Zoo Santo Inácio alcançou um recorde histórico de 258 mil entradas, um aumento face ao ano anterior. As receitas também registaram uma evolução positiva, atingindo os 4,2 milhões de euros. Desde a sua abertura, em 2000, o parque já recebeu mais de 3,2 milhões de visitantes.

Com uma equipa de 53 colaboradores, o Zoo tem vindo a afirmar-se como um importante centro de conservação da natureza e de sensibilização ambiental. A diretora, Teresa Guedes, lamenta, no entanto, a escassa atenção que estas instituições recebem por parte do Estado, sublinhando o papel fundamental que desempenham na educação ambiental e na preservação da biodiversidade.

Apesar do esforço financeiro que representa esta nova fase, que será apoiada por um empréstimo bancário, a administração acredita que o reforço da oferta e a aposta na diversidade das espécies são passos fundamentais para o futuro do parque e para o seu papel educativo junto do público.