Segundo o Comando Sub-Regional do Tâmega e Sousa, pelas 14h00 as várias frentes de chamas em Castelo de Paiva continuam ativas e encontram-se de momento a combater estes incêndios cerca de 40 operacionais e 11 viaturas às quais se juntam ainda os 683 bombeiros, 228 viaturas e dois meios áereos encarregues do combate às chamas em Arouca.
“Temos bastantes frentes. Neste momento, o incêndio está a percorrer as freguesias de Fornos, Bairros, Real e São Pedro do Paraíso”, disse à Lusa, pelas 12h30, o presidente da câmara de Castelo de Paiva, José Rocha.
A prioridade da autarquia e das autoridades competentes é: "Neste momento, a proteção de pessoas e bens, nomeadamente as casas, adiantando que o combate às chamas está a ter maior incidência nos lugares de Salgueiral, Vilar de Eirigo, Gilde e Gildinho", acrescentou o autarca.
Segundo as fontes no local o incêndio que teve origem em Arouca está a lavrar uma "área muito grande" o que está a dificultar os esforços dos bombeiros. “São muitas horas de combate ao incêndio com bastantes dificuldades, pelo terreno acentuado e pelas condições climatéricas, porque o vento não tem dado descanso”, referiu o presidente de Castelo de Paiva.
Em declarações à comunicação social, José Rocha adiantou que "algumas casas estiveram em risco, mas não houve nenhuma que fosse danificada pelo fogo, acrescentando que os únicos danos materiais, até ao momento, são um armazém de uma fábrica de móveis que ardeu parcialmente".
O autarca contou ainda que o lugar do Seixo continua isolado pelas chamas, mas referiu que têm tido contactos telefónicos com as pessoas que não abandonaram as suas casas. “Não conseguimos aceder ao local, porque o fogo não permite o acesso, porque arde em ambos os lados da estrada, mas as informações que temos é que [as pessoas] têm mantido contacto telefónico e para já não há motivo para alarme”, adiantou.