Com a abertura da época balnear, o fluxo de trânsito para a Praia de Bitetos revelou que “os problemas de natureza automóvel ainda se mantêm”, salientou o vereador do CDS-PP, Mário Luís Monteiro. Referindo-se aos problemas de congestionamento observados neste local o vereador questionou a mesa sobre: “Soluções em vista ou revisões para uma solução de curto/médio prazo”.
Em resposta a esta questão, o vereador com o pelouro da mobilidade, Pedro Pinto, apresentou uma proposta de, à semelhança de anos anteriores, condicionar o trânsito entre as 10h00 e as 19h00, impedindo a saída do local a partir da estrada N108. Este corte de trânsito é posto em prática todos os anos apenas durante a época balnear, mas Pedro Pinto sugeriu avançar com “uma postura de trânsito experimental” que vise uma alteração automática da via na abertura da época balnear.
O vereador propôs submeter este projeto à Assembleia Municipal: “Para esta alteração passar a ser definitiva e para que não seja preciso nos próximos anos, trazer este assunto para votação à Reunião Pública”. Ponto este que foi aprovado por unanimidade.
Mário Luís, vê esta proposta como “uma boa solução mas que deve ser transitória, porque não resolve o problema”. Assim, o vereador recordou a sugestão da criação de uma nova via alternativa questionando sobre: “A previsão de avançar com uma nova alternativa, pois, para a Praia de Bitetos é a única solução. Esta solução minimiza o problema mas ainda existem confusões muito grandes e a via de saída é muito estreita e não dá para todos”.
No seguimento deste debate, o vereador Mário Bruno Magalhães, pôs em causa a alteração permanente do trânsito, encarando esta decisão como: “a desistência por parte da câmara municipal para criar um novo acesso a Bitetos”.
Pedro Pinto esclareceu que: “Esta alteração à postura de tráfego nada tem a ver com possíveis obras que possam vir a ser feitas”. Segundo o vereador com o pelouro da mobilidade, esta proposta apenas visa “a entrada desta postura de forma automática” de forma a evitar atrasos na implementação desta medida.
Voltando a salientar o seu ponto, Mário Bruno Magalhães tomou da palavra mais uma vez para afirmar: “Se tivessem ideia ou um planeamento para a alteração e construção de um novo acesso, esta postura de trânsito não seria necessária. Porque o dia em que se construa um novo acesso isso deixa de fazer sentido. Diria que desistiram da obra”.